INVESTIGAÇÃO

Ex-noiva é presa por suspeita de envolvimento na morte de advogado em Santa Catarina

Mulher, de 44 anos, é a quinta pessoa presa pela investigação; corpo de criminalista de Gravataí foi encontrado no dia 2 de março

Publicado em: 30/03/2022 11:57
Última atualização: 12/04/2024 08:39

A ex-noiva do advogado criminalista de Gravataí Carlos Eduardo Martins Lima, de 31 anos, encontrado morto em Santa Catarina no dia 2 de março, foi presa por suspeita de envolvimento no crime. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na tarde de terça-feira (29) em Florianópolis.


Corpo do advogado Carlos Eduardo foi encontrado no dia 2 de março Foto: Acervo pessoal

Janaína Ribeiro, 44, foi chamada para prestar depoimento na capital catarinense e, ao chegar na Delegacia de Polícia de Homicídios (DPH), foi detida.

Janaína é a quinta pessoa a ser presa no caso desde que o corpo de Carlos Eduardo foi encontrado no bairro Rio Vermelho, próximo à praia dos Ingleses. Das cinco prisões, quatro aconteceram na capital catarinense, e uma, no município de Lages, na Serra de Santa Catarina.

Conforme o delegado Ênio Mattos, titular da DPH, todos os suspeitos detidos estavam com o criminalista durante o feriadão de carnaval. Os suspeitos e a vítima passaram por até quatro pontos de Florianópolis.

Ex-noiva 

Janaína também é moradora de Gravataí, apesar de estar separada de Carlos Eduardo, hospedou-se em um apartamento na Barra da Lagoa com conhecidos do criminalista. A Polícia Civil não divulgou qual foi a participação dela na morte.

A suspeita foi encaminhada para o presídio feminino de Florianópolis.

A prisão preventiva tem duração de 30 dias.

Morte de Carlos Eduardo

O advogado estava em Santa Catarina durante o carnaval quando, segundo o delegado responsável pela investigação, Ênio Mattos, teria saído para comprar cocaína. No entanto, foi vítima de uma emboscada e morto pelo seu segurança. Os laudos da autópsia apontaram que o criminalista foi agredido e torturado.

O carro de luxo de Carlos Eduardo foi encontrado no mesmo bairro do assassinato, com manchas de sangue nos bancos. O fato, de acordo com a DPH, fez com que fosse descartada a hipótese de latrocínio.

Carlos Eduardo era morador de Gravataí e foi enterrado em Bagé, sua cidade natal.

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