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Previsão do tempo

Radar meteorológico funcionará por definitivo no Morro da Polícia, em Porto Alegre

Usina de energia solar foi instalada no local para garantir que equipamento opere sem interrupções

Débora Ertel
Publicado em: 10/12/2024 às 07h:00 Última atualização: 10/12/2024 às 10h:03
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O radar meteorológico do Estado, que inicialmente seria instalado no Morro São João, em Montenegro, ficará em definitivo no Morro da Polícia, em Porto Alegre. Em 1º de agosto o caminhão guindaste que faria o içamento dos equipamentos tombou enquanto subia o morro São João. O veículo ficou por dias no local, até que conseguiu ser retirado.

Equipamento começou a operar em setembro na capital | abc+



Equipamento começou a operar em setembro na capital

Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom

Por isso, na época a Defesa Civil informou que o radar funcionaria provisoriamente na capital. No entanto, como explica a Climatempo, empresa contratada pelo governo do Estado para operar o equipamentos, não existem planos para mudança de lugar. “Inclusive, a Climatempo acaba de fazer um novo investimento no local, com a instalação de painéis solares”, diz a assessoria de imprensa.

Com a usina, o objetivo é garantir a operação ininterrupta do serviço de monitoramento mesmo em situações de falta de luz. A energia gerada pela usina é armazenada por meio de um sistema de baterias de lítio capaz de garantir o funcionamento do radar por até três dias. Foram investidos cerca de R$ 600 mil no projeto.

Usina de energia solar foi instalada junto ao radar pela Climatempo | abc+



Usina de energia solar foi instalada junto ao radar pela Climatempo

Foto: Divulgação

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O radar foi instalado no dia 8 de agosto em contêineres e passou por um período de calibragem. Desde então, segundo a Climatempo, vem operando com sucesso, entregando o monitoramento meteorológico e as previsões do tempo para a região metropolitana de Porto Alegre em um raio superior a 150 quilômetros.

O equipamento é importado da República Tcheca e traz informações de nowcasting (monitoramento em tempo real), o que melhora a previsibilidade de eventos como ventos e chuvas intensas, granizo, tornados e microexplosões, por exemplo, em intervalos chamados de curto e curtíssimo prazo. 

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