REFLEXO DA ENCHENTE

Quase um mês após início da enchente, região ainda tem mais de 8 mil pessoas em abrigos

Números tendem a mudar nos próximos dias, com as águas baixando nos bairros afetados, moradores tentam voltar para suas casas

Publicado em: 30/05/2024 14:25
Última atualização: 30/05/2024 14:29

Quase um mês após o início da enchente no Rio Grande do Sul, a região segue com muitas pessoas desabrigadas. No Vale do Sinos, uma das cidades mais afetadas foi São Leopoldo. Segundo dados da Prefeitura, no período mais crítico, na primeira semana da enchente, 17.363 pessoas tiveram de ser acolhidas em abrigos na cidade. Até a manhã desta quinta-feira (30), pelo menos oito mil pessoas seguiam nesta situação no Município. A cidade conta com 121 abrigos da Prefeitura e entidades parceiras que seguem abertos.

Somente em São Leopoldo ainda são cerca de 8 mil pessoas em abrigos Foto: Thales Ferreira/Prefeitura de São Leopoldo

Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Márcia Martins, o número de abrigados e abrigos existentes na cidade é “flutuante” e tende a sofrer alterações semanalmente. “Pois conforme as águas baixam, as famílias estão reorganizando suas moradias e retornando”, explica.

Em Sapucaia do Sul, eram ainda 308 desabrigados. A maioria deles, 170 pessoas, seguiam abrigadas no ginásio da Escola Otaviano Silveira. Outras 20 pessoas estavam acomodadas nas salas de aula da Otaviano Silveira e 118 pessoas foram alocadas na Escola Hugo Gerdau. Em Esteio, havia 14 pessoas abrigadas na Escola Edwiges Fogaça. A expectativa da Prefeitura esteiense era de que o abrigo deveria ser fechado entre esta quinta e sexta-feira. 

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