Quando será a próxima operação de retirada de aviões do aeroporto Salgado Filho

Uma nova operação vai garantir a retirada de aviões que ficaram presos nos hangares particulares do Aeroporto Internacional Salgado Filho durante o alagamento que durou um mês na Zona Norte de Porto Alegre. O terminal está com as atividades suspensas desde 3 de maio. A previsão é que a reabertura parcial ocorra somente em dezembro. Até lá, os voos comerciais seguem na Base Aérea de Canoas (Baco).

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Entre meio-dia e 14h40 do último sábado (8), oito aviões foram retirados do aeroporto. A previsão era remover 12, mas o objetivo não foi plenamente alcançado. Ainda restam 39 aviões no local, incluindo o icônico Boeing 727-200F da companhia Total Cargo. As imagens do 727 totalmente ilhado em pleno pátio do aeroporto correram o mundo.

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O Boeing 727-200F da Total é o maior avião que ficou no Salgado Filho. A informação é que a água subiu rápido e não houve tempo suficiente para a tripulação chegar ao aeroporto e decolar com o avião antes do fechamento da pista, na noite de 3 de maio. Oficialmente ainda não há previsão de quando o 727-200 da Total deixará o Salgado Filho.

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Desde que a água baixou no lado oposto ao do terminal de passageiros, mecânicos trabalham na revisão dos aviões, todos de pequeno porte. A água chegou a mais de um metro de altura em alguns pontos daquela área, alcançando a barriga da maioria das aeronaves. Algumas que são mais baixas ficaram parcialmente submersas.

Inicialmente as operações de retirada dos aviões estavam previstas para o último sábado, a próxima quarta-feira (12) e o próximo sábado (15). No entanto, a informação da noite desta segunda-feira (10) era que as novas decolagens ocorreriam no sábado, mas com possibilidade de antecipação para sexta (14), a considerar as condições meteorológicas. A previsão é de chuva para o fim de semana.

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Os aviões saem voando do Salgado Filho. Uma operação especial foi montada pela Fraport, Aeronáutica e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). As decolagens utilizam aproximadamente metade da pista, partindo de oeste para leste. A região da cabeceira leste não chegou a ser alagada. Já na região da cabeceira oeste, próximo ao Boulevard Laçador, o asfalto está esfarelando.