Desde o sábado (8), a qualidade do ar tem piorado mais no RS por conta das queimadas na Amazônia. A MetSul Meteorologia chama a atenção para o risco a parte da população até o começo da semana. Grupos mais sensíveis podem ter que optar pelo uso de máscara para se proteger.
A grande quantidade de fumaça que ingressou no RS ontem deixou o céu acinzentado e o sol aparecendo com colorações em laranja e vermelho “efeito do número excessivo de material particulado em suspensão decorrente da queima de biomassa”, diz a empresa.
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Com base na tabela que mede a qualidade do ar, chamada de AQI (Air Quality Index), da agência ambiental dos Estados Unidos (EPA), no sábado, o ar chegou a níveis ruins a muito ruins em parte do território gaúcho. Em Passo Fundo, o índice atingiu 156 e, em Porto Alegre, o AQI alcançou 106. Veja abaixo a tabela:
Índice AQI (Qualidade do ar)
- De 0 a 50 (verde) são bons;
- Entre 51 e 100 (amarelo) são considerados moderados;
- Entre 101 e 150 (laranja) indicam má qualidade do ar e insalubre para grupos sensíveis;
- Entre 151 e 200 (vermelho) são consideradas insalubres com prejuízo ao público geral; grupos sensíveis podem sofrer efeitos mais sérios na saúde;
- Entre 201 e 300 (púrpura) apontam para condições muito insalubres com risco à saúde de toda a população;
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Como a fumaça chega ao RS?
A fuligem das queimadas chega ao Estado em um corredor de fumaça devido às correntes de vento de Norte para Sul com ar quente pelo interior da América do Sul. A fumaça acompanha uma corrente de jato em baixos níveis, um corredor de vento a cerca de 1.500 metros de altitude, que se origina no Sul da Amazônia e desce até o território gaúcho, explica a MetSul.
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