Desde agosto, o Rio Grande do Sul têm convivido com a presença de fumaça das queimadas. Nesta semana, uma onda de calor elevou as temperaturas até acima das 35°C e trouxe muito desconforto aos gaúchos em virtude de se somar ao fenômeno que se espalha pelo Brasil. O cenário mudou nesta quinta-feira (12) com a chegada de uma frente fria.
CLIQUE AQUI E INSCREVA-SE NA NOSSA NEWSLETTER
RISCOS: Entenda o impacto da fumaça das queimadas à saúde e confira alerta de pneumologista
Além da queda nos termômetros, quando as mínimas e máximas ficaram entre 17°C e 21°C, a MetSul Meteorologia expõe que a frente fria e a mudança do vento para o quadrante sul melhorou a qualidade do ar na região metropolitana.
ACOMPANHE: SIGA O ABCMAIS NO GOOGLE NOTÍCIAS!
Os meteorologistas enfatizam que, embora a plataforma de dados da empresa suíça IQAir informe que a qualidade do ar em Porto Alegre siga ruim com AQI de 121 e material particulado fino (MP 2,5) em 43,7 µm, estes são valores estimados a partir de satélite e modelos matemáticos. Não são dados de observação in situ (no local).
Estações particulares de superfície com medições em tempo real, entretanto, mostram que a qualidade do ar não é mais ruim na região metropolitana. Uma estação instalada no Vale do Sinos, que na quarta-feira (11) chegou a registrar índice de 160, apresentava no começo da tarde desta quinta índice de 14, ou seja, de qualidade do ar boa.
O que resultou na melhora da qualidade do ar?
A MetSul esclarece que são dois fatores: a chuva, que tende a limpar a atmosfera de material particulado; e a mudança do vento para o quadrante sul, que traz ar limpo, diferentemente de quarta, quando o vento vinha do quadrante norte.
No entanto, em camadas mais altas da atmosfera ainda se observa a presença de fumaça. Por isso, com a precipitação, haverá a ocorrência de chuva preta em vários pontos, apesar de o ar em superfície já ter melhorado.
LEIA TAMBÉM