A Associação Beneficente Evangélica da Floresta Imperial (Abefi) está captando recursos das empresas, via Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para que o Projeto Vôlei Abefi – Transformando Vidas seja executado. A proposta é atender 60 crianças da ONG Ação Encontro, do bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, com a prática do voleibol no contraturno escolar. As aulas ocorrerão no Ginásio de Esportes do Colégio Sinodal da Paz, que fica junto à sede da Abefi.
O gerente do projeto Sérgio Garcia explica que o valor total do projeto é de mais de R$ 207 mil, dos quais R$ 198.538,90 precisam ser captados via ICMS até o final deste mês. A diferença referem-se aos encargos trabalhistas que serão pagos pela Abefi. A Associação pagará os funcionários para que o projeto possa acontecer.
“Precisamos que as empresas sejam parceiras, com o direcionamento do ICMS para esse projeto”, frisa Garcia que trabalha em parceria com a captadora de recursos da Abefi e coordenadora geral do projeto, Fernanda Appelt.
Nos dois primeiros meses do ano, por ser um período de férias, a captação não obteve retorno. A ideia era que as aulas iniciassem em março, mas devem ficar para o final de abril.
Aulas com professor experiente
As aulas terão quatro turmas, duas nas terças e duas nas quintas, sempre das 13h30 às 15 horas e das 15h30 às 17 horas. Os participantes serão levados de ônibus da sede da Ação Encontro, na Rua Vera Cruz, bairro Santo Afonso, até o ginásio da escola. No local receberão lanche, com sanduíche, suco e banana.
O professor de Educação Física do Sinodal, Alexandre Jotz, dará as aulas com um monitor. Ele destaca que o projeto possibilitará às crianças praticarem o esporte e, quem sabe, integrarem equipes, caso se destaquem com o esporte.
“A ideia principal é proporcionar dois momentos por semana para que pratiquem atividade física e possam crescer tanto do aspecto pessoal como físico”, complementa.
Jotz, formado em Educação Física e professor há 15 anos no Sinodal, acrescenta que a prática do vôlei tem dois grandes aspectos positivos. Um deles é que desenvolve o trabalho em equipe.
Como é um jogo coletivo, explica, as crianças vão trabalhar muito a questão do respeito e da união. “É um jogo em que a bola não pode cair no chão e não é possível jogar sozinho. É preciso o companheiro para que o jogo aconteça. Não adianta só um saber jogar, pois a regra não permite que ele toque na bola mais de uma vez consecutiva. É necessário a ajuda dos companheiros para que a ação de ataque aconteça”, frisa.
O outro fator benéfico do vôlei é a saúde. ” Ele trabalha muitos movimentos corporais em diversos planos. O aluno agacha, salta, rola, se desloca lateralmente, para frente e para trás. Todos os fundamentos envolvem muita coordenação motora e, cada vez mais, é preciso trabalhar isso com as crianças, porque é uma geração que está muito no virtual”
Para doar
O projeto foi aprovado pela Lei Estadual Pró Esporte (13924/2012) e instrução normativa 01/2023. Para mais informações acesse o site ou contate com Sergio Garcia 51 99600 1982. Você também pode entrar em contato com a Abefi pelo telefone (51) 98335-0017.
LEIA TAMBÉM