O projeto com aulas gratuitas de violão para jovens canoenses de 12 a 17 anos entra na sua 3ª edição. As inscrições para participar do programa “Juventude Faz o Som” estarão abertas de 17 abril a 5 de maio, no site da Prefeitura de Canoas.
Foto: Gustavo Garbino/PMC
Serão disponibilizadas duas turmas com 15 vagas cada. Os encontros ocorrerão no Centro de Acesso a Direitos, localizado na Avenida Santa Catarina, 3.420, bairro Mathias Velho a partir de 16 de maio. Aulas terão duração de seis meses. “Para esse ano conseguimos ampliar os encontros. Teremos uma turma nas terças-feiras e outra nas quintas-feiras, das 14h30 às 16h30”, afirma a coordenadora da juventude de Canoas, Maria Eduarda Moreira.
A titular da Coordenadoria da Juventude conta que a iniciativa ocorreu no período da pandemia de Covid-19. “Depois do auge do período pandêmico identificamos que os jovens estavam ficando só em casa. Queríamos fazer algo diferente para estimular o convívio social”, diz.
Maria Eduarda enfatiza que a partir do programa recebeu relatos sobre o resgate de alguns alunos. “Pais chegaram até nós e relataram a música praticada nas aulas como uma ferramenta complementar no tratamento de casos de depressão dos filhos. Os benefícios de tocar um instrumento são os mais diversos, memória, concentração, alívio do estresse, entre muitos outros”, aponta.
As aulas são ministras de forma voluntária pelo professor Cristiano Garcia e os violões são cedidos para uso durante as aulas pela Prefeitura. “Não há custo para os cofres públicos. No futuro queremos ampliar o projeto para aulas com mais tipos de instrumentos, teclado e bateria.”
As edições ocorrem de forma anual, a primeira ocorreu em 2021, no Hangar Cultural – bairro Guajuviras. “Será a segunda vez no Centro de Acesso a Direitos. Estamos estudando a possibilidade de também fazer na área central de Canoas. Mas isso ainda depende de firmarmos parceria com empresas”, pondera.
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Participação
Para participar as únicas exigências são: ter idade de 12 a 17 anos e estar matriculado de forma regular em qualquer escola do município (pública ou privada).
“Gostaríamos de expandir o projeto, mas para isso é fundamental investimento por parte do poder público e parcerias com o setor privado”, salienta a coordenadora.
De acordo com Maria Eduarda, a ideia central do projeto é preencher o tempo dos jovens no horário inverso ao da escola e aproximá-los da arte da música, além de fomentar o estudo e a cultura das artes de forma diversificada no município.
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