SÃO LEOPOLDO
Projeto monitora cágados e tartarugas que vivem no câmpus da Unisinos
Projeto Desova é desenvolvido pela universidade em São Leopoldo
Última atualização: 11/01/2024 12:28
O câmpus São Leopoldo da Unisinos conta com vasta área verde. São muitos os recantos bem arborizados, lagos e vegetação variada. E, por conta disso, a área voltada para o ensino acaba abrigando uma grande variedade de flora e fauna, incluindo até mesmo animais silvestres que circulam livremente pelo espaço da universidade. E é possível perceber que há harmonia com a comunidade acadêmica.
Entre esses vários animais, um dos destaques são os cágados e tartarugas que andam pelo câmpus e, nesta época do ano, começam a preparar seus ninhos, conforme enfatiza a equipe da Unisinos. Para observar toda essa movimentação, o professor Alexandro Tozetti, da Escola Politécnica da Unisinos criou, junto das alunas Danielly Cortes, Mariana Persch e Mariana Philereno, o projeto Desova.
Espécies
A iniciativa tem como objetivo mapear os locais de maior ocorrência das espécies junto da comunidade da Unisinos. Aliás, uma das principais ações realizadas pelo projeto hoje é o mapeamento dessas espécies. E o trabalho funciona ainda como uma ação educativa e multiplicadora de conhecimento sobre a fauna do câmpus.
As duas espécies encontradas na Unisinos são da Trachemys dorbigni, também conhecida como tartaruga-tigre-d'água, e do Phrynops hilarii, o cágado-de-barbelas. Esses animais não costumam colocar seus ovos perto do local onde estão habitando e por isso acabam caminhando vários metros, fazendo a desova em diferentes ambientes.
O professor explica que um dos motivos do início do projeto vieram das próprias dúvidas que a comunidade acadêmica tinha sobre o que fazer com os animais. "Como eu sou professor da área da Biologia e especificamente trabalho com répteis, o pessoal acabava me encontrando e perguntava, preocupado sobre os animais. Eu explicava que é normal, não tem problema se ele não estiver no meio da rua ou com risco de ser atropelado", enfatiza Tozetti, via comunicação da universidade.
A equipe do Desova destaca que aluno, funcionário ou mesmo alguém que só está de passagem pela universidade pode participar. Em caso de avistamento de um dos répteis, basta tirar uma foto e enviar para o perfil do Instagram @projetodesova. Já o contato físico com os animais não deve acontecer caso eles estejam andando pelo câmpus ou na desova.
Em espaço urbano
Outra ação envolvendo a diversidade de animais no câmpus da Unisinos, também com participação de Tozetti, foi a oficina de observação de aves feita com apoio de alunos do Laboratório de Ornitologia e Animais Marinhos (Loam, do curso de Biologia da Unisinos). Segundo ele, o câmpus universitário leopoldense abriga mais de 120 espécies de aves. Aliás, São Leopoldo é uma cidade que conta com grande variedade de animais silvestres que acabam circulando em espaço urbano, exigindo colaboração da população e atenção para o resgate por meio do Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) Ipson Pavani.
E São Leopoldo, além do espaço de preservação ambiental da própria Unisinos, conta com outros locais de referência para a fauna e a flora como o Parque Natural Municipal Base Ecológica do Rio Velho e a Unidade de Conservação (UC) Parque Natural Imperatriz Leopoldina, que possui 694 hectares e está inserida em plena área urbana do Município.
O câmpus São Leopoldo da Unisinos conta com vasta área verde. São muitos os recantos bem arborizados, lagos e vegetação variada. E, por conta disso, a área voltada para o ensino acaba abrigando uma grande variedade de flora e fauna, incluindo até mesmo animais silvestres que circulam livremente pelo espaço da universidade. E é possível perceber que há harmonia com a comunidade acadêmica.
Entre esses vários animais, um dos destaques são os cágados e tartarugas que andam pelo câmpus e, nesta época do ano, começam a preparar seus ninhos, conforme enfatiza a equipe da Unisinos. Para observar toda essa movimentação, o professor Alexandro Tozetti, da Escola Politécnica da Unisinos criou, junto das alunas Danielly Cortes, Mariana Persch e Mariana Philereno, o projeto Desova.
Espécies
A iniciativa tem como objetivo mapear os locais de maior ocorrência das espécies junto da comunidade da Unisinos. Aliás, uma das principais ações realizadas pelo projeto hoje é o mapeamento dessas espécies. E o trabalho funciona ainda como uma ação educativa e multiplicadora de conhecimento sobre a fauna do câmpus.
As duas espécies encontradas na Unisinos são da Trachemys dorbigni, também conhecida como tartaruga-tigre-d'água, e do Phrynops hilarii, o cágado-de-barbelas. Esses animais não costumam colocar seus ovos perto do local onde estão habitando e por isso acabam caminhando vários metros, fazendo a desova em diferentes ambientes.
O professor explica que um dos motivos do início do projeto vieram das próprias dúvidas que a comunidade acadêmica tinha sobre o que fazer com os animais. "Como eu sou professor da área da Biologia e especificamente trabalho com répteis, o pessoal acabava me encontrando e perguntava, preocupado sobre os animais. Eu explicava que é normal, não tem problema se ele não estiver no meio da rua ou com risco de ser atropelado", enfatiza Tozetti, via comunicação da universidade.
A equipe do Desova destaca que aluno, funcionário ou mesmo alguém que só está de passagem pela universidade pode participar. Em caso de avistamento de um dos répteis, basta tirar uma foto e enviar para o perfil do Instagram @projetodesova. Já o contato físico com os animais não deve acontecer caso eles estejam andando pelo câmpus ou na desova.
Em espaço urbano
Outra ação envolvendo a diversidade de animais no câmpus da Unisinos, também com participação de Tozetti, foi a oficina de observação de aves feita com apoio de alunos do Laboratório de Ornitologia e Animais Marinhos (Loam, do curso de Biologia da Unisinos). Segundo ele, o câmpus universitário leopoldense abriga mais de 120 espécies de aves. Aliás, São Leopoldo é uma cidade que conta com grande variedade de animais silvestres que acabam circulando em espaço urbano, exigindo colaboração da população e atenção para o resgate por meio do Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) Ipson Pavani.
E São Leopoldo, além do espaço de preservação ambiental da própria Unisinos, conta com outros locais de referência para a fauna e a flora como o Parque Natural Municipal Base Ecológica do Rio Velho e a Unidade de Conservação (UC) Parque Natural Imperatriz Leopoldina, que possui 694 hectares e está inserida em plena área urbana do Município.