MEIO AMBIENTE
Projeto do Semae possibilita conhecer o ciclo da água em São Leopoldo
Iniciativa leva visitantes a estações de tratamento na cidade
Última atualização: 30/01/2024 07:42
Conhecer de perto o ciclo da água para ajudar na preservação de um bem tão precioso. Em São Leopoldo, isso é possível graças a um projeto desenvolvido pelo Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae). A ideia, que surgiu há algum tempo priorizando a visitação de estudantes e de pessoas da comunidade à estação de tratamento da água, passou por uma reformulação em agosto de 2022.
Desde então, foram incluídas novas temáticas ao projeto como consumo consciente da água, mudanças climáticas e a relação com a disponibilidade de água nos mananciais, além da interferência dos resíduos sólidos no tratamento de água e esgotos, a importância do tratamento esgotos para a saúde humana e sustentabilidade ambiental, a qualidade da água distribuída pelo Semae e o papel de cada cidadão na preservação dos recursos hídricos.
De acordo com a técnica química e educadora ambiental do Semae, Fernanda Bicoski, o projeto é destinado a toda comunidade leopoldense que tenha interesse em conhecer mais sobre as estruturas da autarquia e as temáticas abordadas em cada visita.
O atendimento é feito por grupos de até 45 pessoas. As visitas ocorrem durante todo o ano, preferencialmente às terças e quintas-feiras. "Hoje a nossa maior procura é das instituições de ensino, mas para este ano estamos pensando em abrir mensalmente para a comunidade em geral, em um novo projeto", destaca Fernanda.
Agendamentos
Segundo ela, os agendamentos das visitas são feitos pelo e-mail educacao.ambiental@semae.rs.gov.br ou pelo WhatsApp 98926-6125. O Semae disponibiliza, ainda, algumas viagens de ônibus para entidades que não tenham condições de transporte. "Na hora do pedido de agenda, basta dizer que gostaria de verificar a possibilidade de transporte do Semae", explica Fernanda. No ano passado, de acordo com Fernanda, foram realizadas 41 visitas, totalizando 1.229 pessoas beneficiadas pelo projeto.
Visitação noturna
Em outubro passado, tiveram início as visitas noturnas, voltadas ao público que não tem disponibilidade durante o dia. “Convidamos uma turma de EJA para ver se daria certo e foi sucesso. No mês seguinte já tínhamos várias turmas interessadas”, explica Fernanda. “Para quem participa, as visitas são a oportunidade de aprender e compartilhar mais sobre o meio ambiente que nos cerca, e se sentir pertencente, saber que toda e qualquer mudança começa nós e para que tenhamos um ambiente mais saudável no futuro, precisamos preservar hoje, ainda mais quando se trata da água que é um recurso escasso e tão indispensável para a vida”, opina.
Quatro locais no roteiro
De acordo com Fernanda, o roteiro da visitação passa por quatro locais. O primeiro deles é a Estação de Tratamento de Água Imperatriz Leopoldina, onde é apresentado todo o processo de tratamento da água, desde a retirada do Rio do Sinos até a sua potabilização.
“Dentro desta temática ainda abordamos o consumo consciente, o valor social da água, porque podem ocorrer as faltas de água e ao final levamos o público ao laboratório de rotina para conhecer na prática como ocorre o controle da qualidade da água”, explica. Outros pontos visitados são as estações de tratamento de esgotos nos bairros Feitoria e Vicentina.
“Onde apresentamos as etapas do tratamento de esgotos, a importância de se tratar o esgoto tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. Na ETE Feitoria ainda é possível observar e aprender sobre área de proteção ambiental, a fauna e a flora que está presente na nossa bacia hidrográfica”, destaca Fernanda.
Qualidade e quantidade da água do Sinos entre as lições
Por fim, os visitantes conhecem a Elevatória de Água Bruta, local que, segundo a educadora ambiental, permite a maior amplitude de entendimento sobre as questões ambientais da água. “Lá falamos sobre o ciclo da água, qualidade e quantidade da água do Rio dos Sinos, mudanças climáticas, o problema dos resíduos sólidos dispostos no meio ambiente e sua interferência para o tratamento de água e esgotos, fauna e flora da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, o valor socioambiental da água e a importância do tratamento de água para consumo humano”, completa.
Em 2024, a agenda de visitas foi aberta no dia 22 com a participação de alunos da Associação Beneficente Nossa Senhora Auxiliadora.
Conhecer de perto o ciclo da água para ajudar na preservação de um bem tão precioso. Em São Leopoldo, isso é possível graças a um projeto desenvolvido pelo Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae). A ideia, que surgiu há algum tempo priorizando a visitação de estudantes e de pessoas da comunidade à estação de tratamento da água, passou por uma reformulação em agosto de 2022.
Desde então, foram incluídas novas temáticas ao projeto como consumo consciente da água, mudanças climáticas e a relação com a disponibilidade de água nos mananciais, além da interferência dos resíduos sólidos no tratamento de água e esgotos, a importância do tratamento esgotos para a saúde humana e sustentabilidade ambiental, a qualidade da água distribuída pelo Semae e o papel de cada cidadão na preservação dos recursos hídricos.
De acordo com a técnica química e educadora ambiental do Semae, Fernanda Bicoski, o projeto é destinado a toda comunidade leopoldense que tenha interesse em conhecer mais sobre as estruturas da autarquia e as temáticas abordadas em cada visita.
O atendimento é feito por grupos de até 45 pessoas. As visitas ocorrem durante todo o ano, preferencialmente às terças e quintas-feiras. "Hoje a nossa maior procura é das instituições de ensino, mas para este ano estamos pensando em abrir mensalmente para a comunidade em geral, em um novo projeto", destaca Fernanda.
Agendamentos
Segundo ela, os agendamentos das visitas são feitos pelo e-mail educacao.ambiental@semae.rs.gov.br ou pelo WhatsApp 98926-6125. O Semae disponibiliza, ainda, algumas viagens de ônibus para entidades que não tenham condições de transporte. "Na hora do pedido de agenda, basta dizer que gostaria de verificar a possibilidade de transporte do Semae", explica Fernanda. No ano passado, de acordo com Fernanda, foram realizadas 41 visitas, totalizando 1.229 pessoas beneficiadas pelo projeto.
Visitação noturna
Em outubro passado, tiveram início as visitas noturnas, voltadas ao público que não tem disponibilidade durante o dia. “Convidamos uma turma de EJA para ver se daria certo e foi sucesso. No mês seguinte já tínhamos várias turmas interessadas”, explica Fernanda. “Para quem participa, as visitas são a oportunidade de aprender e compartilhar mais sobre o meio ambiente que nos cerca, e se sentir pertencente, saber que toda e qualquer mudança começa nós e para que tenhamos um ambiente mais saudável no futuro, precisamos preservar hoje, ainda mais quando se trata da água que é um recurso escasso e tão indispensável para a vida”, opina.
Quatro locais no roteiro
De acordo com Fernanda, o roteiro da visitação passa por quatro locais. O primeiro deles é a Estação de Tratamento de Água Imperatriz Leopoldina, onde é apresentado todo o processo de tratamento da água, desde a retirada do Rio do Sinos até a sua potabilização.
“Dentro desta temática ainda abordamos o consumo consciente, o valor social da água, porque podem ocorrer as faltas de água e ao final levamos o público ao laboratório de rotina para conhecer na prática como ocorre o controle da qualidade da água”, explica. Outros pontos visitados são as estações de tratamento de esgotos nos bairros Feitoria e Vicentina.
“Onde apresentamos as etapas do tratamento de esgotos, a importância de se tratar o esgoto tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. Na ETE Feitoria ainda é possível observar e aprender sobre área de proteção ambiental, a fauna e a flora que está presente na nossa bacia hidrográfica”, destaca Fernanda.
Qualidade e quantidade da água do Sinos entre as lições
Por fim, os visitantes conhecem a Elevatória de Água Bruta, local que, segundo a educadora ambiental, permite a maior amplitude de entendimento sobre as questões ambientais da água. “Lá falamos sobre o ciclo da água, qualidade e quantidade da água do Rio dos Sinos, mudanças climáticas, o problema dos resíduos sólidos dispostos no meio ambiente e sua interferência para o tratamento de água e esgotos, fauna e flora da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, o valor socioambiental da água e a importância do tratamento de água para consumo humano”, completa.
Em 2024, a agenda de visitas foi aberta no dia 22 com a participação de alunos da Associação Beneficente Nossa Senhora Auxiliadora.