REGIÃO
Projeto de doação de sangue em Sapucaia coleta 641 bolsas no ano
Em 12 meses, laboratório instalado na estrutura do Hospital Getúlio Vargas fez a ação
Última atualização: 11/01/2024 13:01
Essencial. Essa é a palavra que resume a importância da doação de sangue. Nas cidades da região metropolitana e Vale do Sinos, várias são as iniciativas para mobilizar moradores para irem até o Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul (Hemorgs), em Porto Alegre, para doação de sangue. Voluntários organizam grupos e preparam sistema especial de transporte. E, há um ano, a equipe do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), em Sapucaia do Sul, criou e colocou em funcionamento da Sala de Doação de Sangue.
Esse espaço inédito, tornou-se possível através de uma parceria com o próprio Hemorgs. Em um ano, foram coletadas 641 bolsas de sangue. “Contar com a parceria do hospital de Sapucaia do Sul é muito importante porque diminui a distância que os doadores da região precisam percorrer para realizar a doação de sangue. E prestar um bom atendimento ao nosso doador e muito importante para nós”, ressalta diretora do Hemocentro, Katia Brodt. Para comemorar o número, o Hemorgs homenageou os funcionários do hospital, a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) e a prefeitura de Sapucaia do Sul.
A diretora-adjunta do Hemorgs, Elanir Meneses Zanette, entregou agora em dezembro certificados pela parceria e imprescindível desempenho na captação de doadores no HMGV para o prefeito Volmir Rodrigues; para o diretor-geral da FHGV, Tércio Erany Tedesco Júnior e para 14 funcionários do hospital de diferentes áreas: enfermagem, medicina, nutrição e dietética, segurança, infraestrutura e suporte administrativo. Na agenda de dezembro da Sala de Doação de Sangue, o doador de sangue residente no bairro Piratini de Sapucaia, Paulo Cesar Alves Machado, de 68 anos, fez a sua quarta doação no Getúlio Vargas.
“Doo sangue muito pela questão do voluntariado, e aqui, desde que a sala foi inaugurada. Ter a oportunidade, na minha cidade, de fazer o bem e ajudar as pessoas é muito importante para mim. Acredito que todos que podem doar devem, pois essa doação pode ajudar muitas pessoas”, explica ele por meio da comunicação do HMGV.
Próxima coleta de sangue está marcada para dia 26 de janeiro
Para a diretora-adjunta do Hemorgs, neste um ano da Sala de Doação de Sangue marca-se o sucesso da parceria entre instituições para a captação de doadores e a reposição dos estoques de bolsas de sangue, facilitando a doação dos moradores do município.“As gerências e coordenações do hospital, assim comoa direção-executiva da FHGV, sempre foram muito prestativas em atender todas as nossas demandas. Já tivemos níveis críticos de sangue, mas agora, com esse ponto de coleta, sabemos que, quinzenalmente, podemos contar com 40 bolsas de doação do Hospital Getúlio Vargas, que podem ajudar até 160 pessoas”, enfatiza Elanir.
A equipe da FHGV destaca que as doações de sangue ocorrem de forma agendada através do telefone (51) 3451-8200 ramal 160. As próximas coletas vão ocorrer dia 26 de janeiro e nos dias 9 e 23 de fevereiro e março.
Desafio e avanços
O prefeito Volmir Rodrigues recorda a dificuldade no passado para quem desejava doar sangue, havendo a necessidade de deslocamento para outros municípios e demandando mais tempo para o sapucaiense concluir o ato da doação. Tedesco Júnior destaca o trabalho de todos para a coleta de sangue acontecer e lembra que, futuramente, a meta é aumentar o número de bolsas coletadas no Getúlio Vargas.
Em nome dos funcionários homenageados, a gerente assistencial, Raquel Froner, recorda que diferentes setores do hospital trabalham em conjunto para que a doação de sangue aconteça, mencionando o empenho da enfermeira Kátia Simone Paim e do assessor da Diretoria de Atenção à Saúde, Gervásio Sant’anna de Freitas. Também foram homenageados os servidores do HMGV Alexandre Farion Menezes, técnico de enfermagem; Cássia Soares da Silva, auxiliar de cozinha; Catiele Moraes Faleiro, técnico de enfermagem; Elaine Michele Lourenço, técnico de enfermagem; Leandro Grutka, técnico de enfermagem; Loredi Becker, gerente administrativa; Luiz Fernando Trilha, auxiliar de manutenção; Pierre Alexandre Ineia, auxiliar de segurança; Rita de Cássia Barbosa Teixeira, técnica de enfermagem; Simone Vidor, médica hematologista; e Viviane Vianna Cezar, enfermeira.
Desafios do passado e avanços
“Para manter os estoques do Hemocentro do RS é necessária uma média semanal de aproximadamente 2.000 coletas. Este ano a média semanal de doação ficou em torno 1.800 coletas”, destaca Katia. Mas dependendo dos tipos sanguíneos, o impacto é maior.
“Estamos tendo mais dificuldade de manter os estoques de O positivo e O negativo. Precisamos da colaboração de todos para reforçar os estoques para o final de anos e início do veraneio, quando geralmente cai a doação”, completa. Em outras instituições, a situação é semelhante. No Hospital de Clínicas, por exemplo, ontem os tipos O-,A-, B-, AB-, O+ e AB estavam em nível crítico e o A+ e B+, em alerta.
O Hemocentro pode ser contatado pelo fone (51) 3336-6755, com agendamento de doação pelo WhatsApp: (51) 98405-4260 ou pelo site e e-mail hemorgs@saude.rs.gov.br. O Hemorgs fica na Avenida Bento Gonçalves, 3.722, em Porto Alegre. O atendimento para doação de sangue é feito segunda a sexta feira, das 8 às 16 horas.
Doação de sangue é um gesto solidário
E todos os tipos sanguíneos são necessários para reforçar os estoques, mas o O negativo é o mais solicitado, por ser doador universal, além de ser o mais utilizado em emergências. E a doação de sangue é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias.
O Ministério da Saúde lembra ainda que, além de pessoas que submetem a procedimentos, o sangue é indispensável para que pacientes com doenças crônicas graves — como Doença Falciforme e Talassemia — possam viver por mais tempo e com mais qualidade, além de ser de vital importância para tratar feridos em situações de emergência ou calamidades. Uma única doação pode salvar até quatro vidas. E Lembrando: o sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver.
Essencial. Essa é a palavra que resume a importância da doação de sangue. Nas cidades da região metropolitana e Vale do Sinos, várias são as iniciativas para mobilizar moradores para irem até o Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul (Hemorgs), em Porto Alegre, para doação de sangue. Voluntários organizam grupos e preparam sistema especial de transporte. E, há um ano, a equipe do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), em Sapucaia do Sul, criou e colocou em funcionamento da Sala de Doação de Sangue.
Esse espaço inédito, tornou-se possível através de uma parceria com o próprio Hemorgs. Em um ano, foram coletadas 641 bolsas de sangue. “Contar com a parceria do hospital de Sapucaia do Sul é muito importante porque diminui a distância que os doadores da região precisam percorrer para realizar a doação de sangue. E prestar um bom atendimento ao nosso doador e muito importante para nós”, ressalta diretora do Hemocentro, Katia Brodt. Para comemorar o número, o Hemorgs homenageou os funcionários do hospital, a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) e a prefeitura de Sapucaia do Sul.
A diretora-adjunta do Hemorgs, Elanir Meneses Zanette, entregou agora em dezembro certificados pela parceria e imprescindível desempenho na captação de doadores no HMGV para o prefeito Volmir Rodrigues; para o diretor-geral da FHGV, Tércio Erany Tedesco Júnior e para 14 funcionários do hospital de diferentes áreas: enfermagem, medicina, nutrição e dietética, segurança, infraestrutura e suporte administrativo. Na agenda de dezembro da Sala de Doação de Sangue, o doador de sangue residente no bairro Piratini de Sapucaia, Paulo Cesar Alves Machado, de 68 anos, fez a sua quarta doação no Getúlio Vargas.
“Doo sangue muito pela questão do voluntariado, e aqui, desde que a sala foi inaugurada. Ter a oportunidade, na minha cidade, de fazer o bem e ajudar as pessoas é muito importante para mim. Acredito que todos que podem doar devem, pois essa doação pode ajudar muitas pessoas”, explica ele por meio da comunicação do HMGV.
Próxima coleta de sangue está marcada para dia 26 de janeiro
Para a diretora-adjunta do Hemorgs, neste um ano da Sala de Doação de Sangue marca-se o sucesso da parceria entre instituições para a captação de doadores e a reposição dos estoques de bolsas de sangue, facilitando a doação dos moradores do município.“As gerências e coordenações do hospital, assim comoa direção-executiva da FHGV, sempre foram muito prestativas em atender todas as nossas demandas. Já tivemos níveis críticos de sangue, mas agora, com esse ponto de coleta, sabemos que, quinzenalmente, podemos contar com 40 bolsas de doação do Hospital Getúlio Vargas, que podem ajudar até 160 pessoas”, enfatiza Elanir.
A equipe da FHGV destaca que as doações de sangue ocorrem de forma agendada através do telefone (51) 3451-8200 ramal 160. As próximas coletas vão ocorrer dia 26 de janeiro e nos dias 9 e 23 de fevereiro e março.
Desafio e avanços
O prefeito Volmir Rodrigues recorda a dificuldade no passado para quem desejava doar sangue, havendo a necessidade de deslocamento para outros municípios e demandando mais tempo para o sapucaiense concluir o ato da doação. Tedesco Júnior destaca o trabalho de todos para a coleta de sangue acontecer e lembra que, futuramente, a meta é aumentar o número de bolsas coletadas no Getúlio Vargas.
Em nome dos funcionários homenageados, a gerente assistencial, Raquel Froner, recorda que diferentes setores do hospital trabalham em conjunto para que a doação de sangue aconteça, mencionando o empenho da enfermeira Kátia Simone Paim e do assessor da Diretoria de Atenção à Saúde, Gervásio Sant’anna de Freitas. Também foram homenageados os servidores do HMGV Alexandre Farion Menezes, técnico de enfermagem; Cássia Soares da Silva, auxiliar de cozinha; Catiele Moraes Faleiro, técnico de enfermagem; Elaine Michele Lourenço, técnico de enfermagem; Leandro Grutka, técnico de enfermagem; Loredi Becker, gerente administrativa; Luiz Fernando Trilha, auxiliar de manutenção; Pierre Alexandre Ineia, auxiliar de segurança; Rita de Cássia Barbosa Teixeira, técnica de enfermagem; Simone Vidor, médica hematologista; e Viviane Vianna Cezar, enfermeira.
Desafios do passado e avanços
“Para manter os estoques do Hemocentro do RS é necessária uma média semanal de aproximadamente 2.000 coletas. Este ano a média semanal de doação ficou em torno 1.800 coletas”, destaca Katia. Mas dependendo dos tipos sanguíneos, o impacto é maior.
“Estamos tendo mais dificuldade de manter os estoques de O positivo e O negativo. Precisamos da colaboração de todos para reforçar os estoques para o final de anos e início do veraneio, quando geralmente cai a doação”, completa. Em outras instituições, a situação é semelhante. No Hospital de Clínicas, por exemplo, ontem os tipos O-,A-, B-, AB-, O+ e AB estavam em nível crítico e o A+ e B+, em alerta.
O Hemocentro pode ser contatado pelo fone (51) 3336-6755, com agendamento de doação pelo WhatsApp: (51) 98405-4260 ou pelo site e e-mail hemorgs@saude.rs.gov.br. O Hemorgs fica na Avenida Bento Gonçalves, 3.722, em Porto Alegre. O atendimento para doação de sangue é feito segunda a sexta feira, das 8 às 16 horas.
Doação de sangue é um gesto solidário
E todos os tipos sanguíneos são necessários para reforçar os estoques, mas o O negativo é o mais solicitado, por ser doador universal, além de ser o mais utilizado em emergências. E a doação de sangue é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias.
O Ministério da Saúde lembra ainda que, além de pessoas que submetem a procedimentos, o sangue é indispensável para que pacientes com doenças crônicas graves — como Doença Falciforme e Talassemia — possam viver por mais tempo e com mais qualidade, além de ser de vital importância para tratar feridos em situações de emergência ou calamidades. Uma única doação pode salvar até quatro vidas. E Lembrando: o sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver.