HOMENAGEM
Projeto de construção do memorial às vítimas da Kiss recebe recurso milionário
Termo foi assinado nesta sexta-feira e destina R$ 4 milhões para ressignificar a área da tragédia em local de reflexão e memória
Última atualização: 07/03/2024 14:57
Foi assinado na manhã desta sexta-feira (12), o termo que destina R$ 4 milhões para a construção do memorial às vítimas da Boate Kiss, no local onde aconteceu a tragédia. A solenidade aconteceu na Praça Saldanha Marinho, no Centro de Santa Maria, próximo de onde funcionava a boate.
O covênio foi feito entre o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), que tem o conselho gestor presidido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), e a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) e a prefeitura.
O presidente da AVTSM, Gabriel Rovadoschi Barros, ressaltou a potência e o significado desse memorial, não somente para os familiares das vítimas e sobreviventes, mas para todos. “O memorial representa a história, principalmente as que serão escritas a partir da sua construção. Nossa campanha esse ano é: resgatar as memórias e construir um futuro. Tenho certeza da potência e do poder de transformar o futuro da nossa cidade, dos nossos jovens e da população”, destacou.
O memorial
O projeto prevê a construção de um prédio com área de 383,65 metros quadrados no local em que funcionava a boate – imóvel desapropriado pelo município. A execução do projeto visa ressignificar a área, transformando a memória negativa que existe no local em uma oportunidade de reflexão e tornando o espaço um lugar de respeito ao passado, de conforto ao presente e de esperança para o futuro.
Escolhido entre 121 projetos em concurso nacional, o projeto do arquiteto Filipe Zeni funde os conceitos de edifício, memorial e praça em uma intervenção integrada. Contempla três salas principais: uma sala de exposição multiuso de caráter cultural abrigará o acervo em formato de exposição permanente multimídia; uma sala única que abrigará a sede da AVTSM, assim como demais áreas de reunião e atividades coletivas; e um auditório com capacidade para cerca de 150 pessoas. No centro, está previsto um jardim circular de flores perenes com 242 pilares a sua volta, cada um representando uma vítima da tragédia.
O memorial se insere no conceito de patrimônio adotado pela Unesco a partir de lugares de grande sofrimento, os "patrimônios difíceis”, entendidos por historiadores como espaços que remetem a locais ligados ao sofrimento e à morte. Estes lugares de memória traumática são conhecidos como "sítios de consciência” e envolvem uma nova concepção de patrimônio cultural com base na perspectiva da defesa dos direitos humanos.
Foi assinado na manhã desta sexta-feira (12), o termo que destina R$ 4 milhões para a construção do memorial às vítimas da Boate Kiss, no local onde aconteceu a tragédia. A solenidade aconteceu na Praça Saldanha Marinho, no Centro de Santa Maria, próximo de onde funcionava a boate.
O covênio foi feito entre o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), que tem o conselho gestor presidido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), e a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) e a prefeitura.
O presidente da AVTSM, Gabriel Rovadoschi Barros, ressaltou a potência e o significado desse memorial, não somente para os familiares das vítimas e sobreviventes, mas para todos. “O memorial representa a história, principalmente as que serão escritas a partir da sua construção. Nossa campanha esse ano é: resgatar as memórias e construir um futuro. Tenho certeza da potência e do poder de transformar o futuro da nossa cidade, dos nossos jovens e da população”, destacou.
O memorial
O projeto prevê a construção de um prédio com área de 383,65 metros quadrados no local em que funcionava a boate – imóvel desapropriado pelo município. A execução do projeto visa ressignificar a área, transformando a memória negativa que existe no local em uma oportunidade de reflexão e tornando o espaço um lugar de respeito ao passado, de conforto ao presente e de esperança para o futuro.
Escolhido entre 121 projetos em concurso nacional, o projeto do arquiteto Filipe Zeni funde os conceitos de edifício, memorial e praça em uma intervenção integrada. Contempla três salas principais: uma sala de exposição multiuso de caráter cultural abrigará o acervo em formato de exposição permanente multimídia; uma sala única que abrigará a sede da AVTSM, assim como demais áreas de reunião e atividades coletivas; e um auditório com capacidade para cerca de 150 pessoas. No centro, está previsto um jardim circular de flores perenes com 242 pilares a sua volta, cada um representando uma vítima da tragédia.
O memorial se insere no conceito de patrimônio adotado pela Unesco a partir de lugares de grande sofrimento, os "patrimônios difíceis”, entendidos por historiadores como espaços que remetem a locais ligados ao sofrimento e à morte. Estes lugares de memória traumática são conhecidos como "sítios de consciência” e envolvem uma nova concepção de patrimônio cultural com base na perspectiva da defesa dos direitos humanos.
O covênio foi feito entre o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), que tem o conselho gestor presidido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), e a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) e a prefeitura.