Dezenas de professores e apoiadores se reuniram em frente à Prefeitura de Estância Velha no fim da tarde desta quarta-feira (29) para protestar contra as reformas que o governo municipal pretende fazer no plano de carreira do magistério a fim de conter a crise econômica do município.
O ato foi organizado pelo Sindicato dos Municipários de Estância Velha (Simev), a partir das 17h30, para “deixar claro que não aceitarão a retirada de direitos”. Como consequência, uma reunião da Prefeitura com representantes das Associações de Pais e Mestres (APMs), que estava marcada para às 18 horas, foi adiada. Após o ato em frente ao Centro Administrativo, os manifestantes caminharam em direção à sede do Simev, onde realizaram um abraço simbólico.
Como atualmente Estância Velha não paga o piso salarial dos professores, que é de R$ 4.067,52 para uma jornada de 40 horas semanais, mas remunera através de outros benefícios, o objetivo é desfazer algumas destas vantagens para não ultrapassar os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Com as mudanças, que não são aceitas pela classe, o piso passaria a ser pago e uma média salarial mais elevada ao longo do tempo.
Veja o que diz a Prefeitura de Estância Velha:
“Observamos que foi um movimento pulverizado e teve a participação de sindicatos como a CUT e Cpers, por exemplo. Difícil fazer até mesmo uma mensuração da adesão da categoria de Estância Velha.
Reiteramos que a manifestação foi convocada pela entidade denominada Sindicato dos Municipários de Estância Velha, que não possui registro sindical ativo para representar qualquer categoria do Município.
De toda a forma, entendemos que manifestações são legítimas desde que transcorram de forma pacífica.
O Município está aberto ao diálogo para debater com o magistério as mudanças nos planos de carreira, mas agendamos dois encontros nos quais a Associação dos Professores Estancienses não se fez presente.
Enviamos ontem (28) as minutas dos dois projetos para análise e solicitamos a presença em reunião para a próxima terça-feira (5).
Esperamos que a direção da Associação de Professores Estancienses (Asspe) compareça para que possamos encontrar um caminho a solucionar os impasses.
João Victor Torres Penso, secretário de Gestão, Governança e Finanças”
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