Uma professora da rede municipal de ensino de Sapucaia do Sul foi morta com um tiro dentro da casa onde morava no final da noite de segunda-feira (13). O crime aconteceu na Rua Rio Claro, no bairro Ipiranga, por volta das 23h30. O principal suspeito é o companheiro da vítima, um policial militar, lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar (15º BPM), de Canoas, e que fugiu do endereço instantes após o disparo.
Foto: Acervo Pessoal
A vítima, foi identificada como Jaqueline Araújo dos Santos, de 46 anos. Segundo socorristas que atenderam a ocorrência, ela foi ferida com um disparo de arma de fogo na cabeça. Equipes do Resgate Vida e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, mas Jaqueline não resistiu e morreu no local.
Segundo moradores próximos, antes de fugir para uma área de mata nas proximidades do endereço onde o casal morava, o suspeito ainda teria pedido a uma vizinha que acionasse o socorro. Por volta da uma hora da madrugada, moradores dizem ter escutado estampido de tiro vindo da área da mata. Buscas seguem sendo feitas pelo suspeito na manhã desta terça-feira (14).
O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia da cidade. A reportagem já tentou contato com o titular da DP, o delegado Gabriel Lourenço e também com o Comando de Policiamento Metropolitano da Brigada Militar, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
Homenagens
Jaqueline era professora e atualmente estava lotada na EMEF Aurialícia Chaxim Bess. A Prefeitura de Sapucaia do Sul emitiu uma nota, lamentando a morte da servidora. “Professora Jaqueline, uma educadora exemplar, será lembrada por sua competência e dedicação à educação. Sua partida deixa uma lacuna irreparável e será sentida por toda a comunidade. Lamentamos a perda e nos solidarizamos com a família neste momento de dor”, diz o texto.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sapucaia do Sul (Sintesa) também se manifestou sobre o fato. “A Educação de Sapucaia está em luto! Perde uma professora maravilhosa, uma pessoa fora de série e da maneira mais covarde possível: vítima de feminicídio. Professora Jaqueline Araújo dos Santos, atualmente trabalhava na EMEF Professora Aurialicia Chaxin Bess, mas já trabalhou no Lourdes, no Alfredo, no Justino e onde passou sempre deixou muito carinho. Nos fará muita falta. Nossa solidariedade aos familiares, amigos e colegas”, lamenta o sindicato.
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