ECONOMIA
Procura por uniformes escolares se intensifica e gera emprego com volta às aulas
Alta demanda traz impacto positivo. Locais recebem grande fluxo de pais e responsáveis de estudantes neste período do ano
Última atualização: 24/01/2024 14:49
Com o retorno do ano letivo, o fluxo no comércio se intensifica nos primeiros meses do ano, e não é somente as papelarias que são os destinos mais procurados pelos pais e responsáveis dos alunos da rede pública e privada. As malharias e confecções de uniformes escolares também são parada obrigatória e de grande movimento com a volta às aulas.Mesmo não sendo obrigatório o uso do uniforme em algumas escolas, muitos optam pelos trajes pela praticidade e segurança, gerando impactos econômicos positivos para o setor.
Em uma empresa no centro de Novo Hamburgo, as vendas aumentaram 80% em comparação a outros períodos do ano. De acordo com Luciane da Silva, uma das proprietárias do negócio, as vendas começam em dezembro do ano anterior e se intensificam até julho, com o inverno. “Quando passa as férias de inverno, a gente já começa a se preparar para o ano seguinte”, diz.
Com produtos a pronta entrega, o estabelecimento existe há 11 anos e, atualmente, trabalha com quatro escolas do Município. O movimento é tanto que, além do atendimento presencial no espaço, ela e a irmã, também responsável pela malharia, Guiomar Pinheiro, chegam a atender mais de 30 pessoas diariamente por telefone.
Além da venda, a empresa faz a produção dos produtos. A responsável pelo corte de todas as peças e a costura de alguns detalhes é a matriarca da família, Dulce da Silva, 79, que relata adorar o que faz. “Em cada roupa que eu faço, coloco aqui muito carinho para as crianças que vão usar”.
A empresa surgiu como uma maneira da família se reinventar. Os parentes possuíam comércio de confecção de roupas há cerca de 30 anos e buscaram outra alternativa com a abertura de grandes empresas do ramo de vestuário.
Luciane conta que o empreendimento, além de gerar emprego formal para as três, impacta também em outros setores, já que os bordados, a costura e as serigrafias são terceirizados. “Os pais que têm os filhos na escola há um tempo, normalmente deixam para renovar os uniformes mais para o fim das férias. Quem se antecipa mesmo são os pais em que os filhos estão entrando pela primeira vez na escola”, relata Guiomar.
Geração de emprego
Para o economista José Antônio Ribeiro de Moura, que também é professor da Universidade Feevale, essa é uma cadeia produtiva importante para a economia. “O setor acaba chegando nas pessoas que são de certa forma informais. Se tem uma renda não contabilizada, porque vai receber informalmente, mas vai gastar no comércio local e fazendo a economia girar”, explica.
Mesmo com a alta procura nesta época, Fabiane diz que o movimento não baixou desde 2022. Por conta do período pandêmico e das aulas remotas, muitos pais não renovaram o estoque de uniformes, e com o retorno das aulas presenciais, se viram obrigados a adquirir novas peças. “A gente tenta manter um estoque bom para as vendas não demorarem muito, mas mesmo assim ainda é bem complicado”, relata ela, que além de atender no estabelecimento, se desloca até as escolas com os uniformes para trazer praticidades aos pais.
Com o retorno do ano letivo, o fluxo no comércio se intensifica nos primeiros meses do ano, e não é somente as papelarias que são os destinos mais procurados pelos pais e responsáveis dos alunos da rede pública e privada. As malharias e confecções de uniformes escolares também são parada obrigatória e de grande movimento com a volta às aulas.Mesmo não sendo obrigatório o uso do uniforme em algumas escolas, muitos optam pelos trajes pela praticidade e segurança, gerando impactos econômicos positivos para o setor.
Em uma empresa no centro de Novo Hamburgo, as vendas aumentaram 80% em comparação a outros períodos do ano. De acordo com Luciane da Silva, uma das proprietárias do negócio, as vendas começam em dezembro do ano anterior e se intensificam até julho, com o inverno. “Quando passa as férias de inverno, a gente já começa a se preparar para o ano seguinte”, diz.
Com produtos a pronta entrega, o estabelecimento existe há 11 anos e, atualmente, trabalha com quatro escolas do Município. O movimento é tanto que, além do atendimento presencial no espaço, ela e a irmã, também responsável pela malharia, Guiomar Pinheiro, chegam a atender mais de 30 pessoas diariamente por telefone.
Além da venda, a empresa faz a produção dos produtos. A responsável pelo corte de todas as peças e a costura de alguns detalhes é a matriarca da família, Dulce da Silva, 79, que relata adorar o que faz. “Em cada roupa que eu faço, coloco aqui muito carinho para as crianças que vão usar”.
A empresa surgiu como uma maneira da família se reinventar. Os parentes possuíam comércio de confecção de roupas há cerca de 30 anos e buscaram outra alternativa com a abertura de grandes empresas do ramo de vestuário.
Luciane conta que o empreendimento, além de gerar emprego formal para as três, impacta também em outros setores, já que os bordados, a costura e as serigrafias são terceirizados. “Os pais que têm os filhos na escola há um tempo, normalmente deixam para renovar os uniformes mais para o fim das férias. Quem se antecipa mesmo são os pais em que os filhos estão entrando pela primeira vez na escola”, relata Guiomar.
Geração de emprego
Para o economista José Antônio Ribeiro de Moura, que também é professor da Universidade Feevale, essa é uma cadeia produtiva importante para a economia. “O setor acaba chegando nas pessoas que são de certa forma informais. Se tem uma renda não contabilizada, porque vai receber informalmente, mas vai gastar no comércio local e fazendo a economia girar”, explica.
Mesmo com a alta procura nesta época, Fabiane diz que o movimento não baixou desde 2022. Por conta do período pandêmico e das aulas remotas, muitos pais não renovaram o estoque de uniformes, e com o retorno das aulas presenciais, se viram obrigados a adquirir novas peças. “A gente tenta manter um estoque bom para as vendas não demorarem muito, mas mesmo assim ainda é bem complicado”, relata ela, que além de atender no estabelecimento, se desloca até as escolas com os uniformes para trazer praticidades aos pais.
Em uma empresa no centro de Novo Hamburgo, as vendas aumentaram 80% em comparação a outros períodos do ano. De acordo com Luciane da Silva, uma das proprietárias do negócio, as vendas começam em dezembro do ano anterior e se intensificam até julho, com o inverno. “Quando passa as férias de inverno, a gente já começa a se preparar para o ano seguinte”, diz.