O processo seletivo do Estado que prevê a contratação de 2,05 mil servidores temporários para atuar no governo estadual pode ser suspenso. O pedido de suspensão foi protocolado na quarta-feira (27) pelo Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Rio Grande do Sul (Sintergs).
Conforme o sindicato, a ação está baseada no fato do processo ir de encontro à regra da obrigatoriedade do concurso público. Outro ponto é a solicitação que o governo do Estado seja obrigado a realizar um concurso no prazo de 90 dias, ofertando os mesmos cargos descritos no processo seletivo.
LEIA TAMBÉM: Escrivão assassinado: Processo das reviravoltas pode acabar em nada
Coordenada pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), a seleção contempla um cargo de nível médio (agente administrativo) e cinco cargos de nível superior. Serão contratados profissionais de diversas especialidades, em setores de prestação de serviço à sociedade, como engenharia, arquitetura, saúde, assistência social, meteorologia, meio ambiente, entre outras, abrangendo 58 especialidades.
Os salários são de R$ 3,5 mil mensais para nível médio. Já os cargos de ensino superior variam entre R$ 9 mil e R$ 16 mil.
Procurado, o governo do Estado afirmou que foi notificado para manifestação sobre a ação civil pública protocolada pelo Sintergs e prestará os esclarecimentos solicitados pela 1º Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre no prazo de três dias úteis.
*Colaborou: Kassiane Michel
LEIA TAMBÉM