Sete homens foram condenados na madrugada desta sexta-feira (26) pelo assassinato de Douglas Finger Ramos no ano de 2017 em São Sebastião do Caí. Um deles era primo da vítima. O crime aconteceu em 17 de maio no bairro São Martim.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) pediu a absolvição do oitavo réu, o único que estava solto, e os jurados reconheceram sua inocência.
As sentenças dos sete réus foram de 25 anos, 5 meses e 6 dias; 21 anos, 1 mês e 24 dias; 18 anos, 10 meses e 24 dias; 16 anos, 9 meses e 18 dias; 16 anos, 9 meses e 18 dias; 16 anos, 2 meses e 12 dias; e 14 anos, 4 meses e 24 dias.
Os condenados encontraram Douglas na frente do Loteamento Popular e o convidaram para entrar no carro. Ele aceitou por conta da presença do primo. Ao chegar na Estrada do Pinheiro, a vítima percebeu que tratava-se de uma emboscada e tentou fugir. No entanto, o homem foi dominado e torturado com descargas elétricas aplicadas em seu peito com uma máquina de choque [taser].
Um dos réus ligou para dois comparsas que estavam presos na Penitenciária Modulada de Osório, um deles é líder na região de uma das maiores facções do Estado. Da cadeia veio a ordem para que matassem Douglas. Ele foi atingido por dois tiros, um deles na cabeça. Ele também teve parte do corpo queimado. A motivação seria desavenças e desentendimentos decorrentes do tráfico de drogas.
Os sete foram condenados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, tortura e mediante traição).
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