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MAIS DE 1, 3 MIL DOSES

Primeiro lote da vacina contra varíola dos macacos chega ao RS nesta terça-feira

Nos próximos dias, Secretaria Estadual da Saúde deve definir data do início da vacinação

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Publicado em: 13/03/2023 às 17h:23 Última atualização: 02/02/2024 às 15h:23
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Nesta terça-feira (14), chega ao Rio Grande do Sul o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos. Serão entregues 1.384 doses do imunizante para aplicação em duas doses, com intervalos de 30 dias, nos grupos vulneráveis à pré e à pós-exposição ao vírus monkeypox, causador da doença. Nos próximos dias, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do RS deve definir a data do início da vacinação.

Varíola dos macacos / Monkeypox



Varíola dos macacos / Monkeypox

Foto: Freepik

O próximo passo será mapear onde está a população-alvo e organizar a distribuição e estratégia, de acordo com Fernanda Maria da Rocha, da Rede Estadual de Núcleos de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). “As vacinas ficam congeladas e com validade até 2025, sem risco de perda”.

Do total de vacinas, 1.360 serão usadas na primeira e na segunda dose de imunização de 680 homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais com 18 anos ou mais. Além disso, devem ter status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses. Pessos nestas condições fazem parte do grupo pré-exposição e, segundo Fernanda, têm condições imunológicas bastante prejudicadas, o que aumenta o risco de contrair a doença e de morrer, caso a tenha.

As outras 28 doses serão usadas na vacinação de 14 pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para monkeypox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, que fazem parte do grupo pós-exposição.

Conforme a SES, ainda não há definição de data para a chegada das vacinas destinadas a profissionais de laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), que tenham entre 18 e 49 anos e trabalhem diretamente com o orthopoxvírus, causador da monkeypox.

No total, o Ministério da Saúde deve distribuir 46 mil doses através do Programa Nacional de Imunizações, obedecendo a liberação para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atualmente, o cenário epidemiológico da monkeypox tem apresentado queda progressiva no número de casos em todo o mundo, incluindo no Brasil, de acordo com o Informe Técnico do Ministério da Saúde. Ainda conforme o documento, a principal estratégia de contenção é a identificação de casos e rastreamento de contatos. Com isso, a vacinação tem como objetivo principal a proteção dos indivíduos com maior risco de evolução para as formas graves da doença.

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