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PREVISÃO DO TEMPO: Umidade, calor e chuva? Saiba o que esperar do feriadão de Natal e da semana que antecede o ano-novo

Meteorologista Estael Sias explica como fica o tempo para os próximos dez dias

Publicado em: 19/12/2023 13:02
Última atualização: 19/12/2023 13:36

Após uma onda de calor que levou as temperaturas às alturas no Rio Grande do Sul, a terça-feira (19) é de máximas mais amenas – um alívio para a população, que sofreu muito com o abafamento dos últimos dias. As marcas devem ficar, no decorrer do dia, entre os 23°C e 32°C na grande Porto Alegre e nos vales do Sinos, Caí e Paranhana.

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Estael Sias explica como fica o tempo nos próximos dez dias Foto: YouTube

Essa diminuição nas marcas dos termômetros ocorre após um episódio de chuva que afetou boa parte do Estado e causou prejuízos e estragos em algumas localidades, como o Vale do Taquari, região mais castigada pela maior catástrofe do ano. 

Conforme a MetSul Meteorologia, a precipitação se espalhará por todo o Brasil nos próximos dez dias, até o fim da semana que antecede a virada do ano. Os meteorologistas relembram que a chuva registrada nesta época do ano, durante o verão climático, está associada, principalmente, ao calor e à umidade. Altíssimos volumes localizados podem ser registrados em curto intervalo, "o que projeções para dez dias acabam não antecipando". 

Desta forma, volumes altos são esperados em diversos estados do Brasil. A região nordeste terá maior instabilidade com chuva em muitas áreas. Um canal de umidade se formará com abundantes precipitações entre o norte, o centro-oeste e o sudeste do território brasileiro.

No sul do Brasil, o cenário é de instabilidade "típica de verão", com muita variação de um ponto para outro. Pancadas de chuva serão frequentes e são previstos para todos os dias de forma localizada, geradas pela combinação de calor e umidade. 

A chuva deve aumentar durante o feriadão do Natal, com instabilidade localmente forte em pontos dos três estados. A MetSul explica ainda que alguns episódios isolados podem ser mais significativos, gerando alagamentos e inundações repentinas. Pontos no interior do Rio Grande do Sul podem registrar acumulados maiores de precipitação, com volumes entre 50 e 100mm, segundo a meteorologista Estael Sias.

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