Termina nesta sexta-feira (31) o mês mais difícil da história do Rio Grande do Sul. Maio se encerra 33 dias após o começo da catástrofe que deixou 169 mortos e soma 619,7 mil pessoas fora de casa, entre desalojados e desabrigados.
E a perspectiva dos gaúchos, agora, é de mandar o lodo embora e poder, finalmente, recomeçar, após as enchentes e os repiques de cheias.
Pelo menos os dois primeiros dias de junho serão de sol, uma boa notícia para aqueles que querem aproveitar o tempo firme para limpar as casas. Além disso, domingo (2) terá calor de quase 30°C. O começo de ambos os dias será marcado por muitas nuvens e nevoeiro, que devem se dissipar no decorrer das horas.
Contudo, a MetSul Meteorologia explica que a chuva deve retornar ao RS entre o fim do domingo – em pontos do oeste, do sul e da Campanha – e na segunda-feira (3), quando uma frente fria de fraca atividade avança pelo território gaúcho. Essa instabilidade deve ser irregular, com baixos volumes na maioria das regiões. É possível, também, que não chova em alguns pontos.
Depois, entre quarta (5) e quinta (6), o avanço de ar mais quente a partir do oeste deve trazer um novo episódio de instabilidade, com as precipitações concentradas no leste gaúcho – ou seja, na região metropolitana. Novamente, essa chuva deve ser de baixos volumes na maior parte das cidades.
De maneira geral, os meteorologistas afirmam que o cenário se esboça positivo, pois indica que não são esperados volumes elevados de precipitação, com baixos acumulados na grande maioria das localidades nos próximos sete dias, visto que talvez nem chova em alguns municípios.
O sul e o leste gaúcho devem registrar mais chuva na primeira semana de junho, mas sem indicativo de acumulados excessivos e que possam gerar enchentes, de acordo com os mapas analisados pela MetSul. Esse período, inclusive, deve ter chuva abaixo da média na maioria do Estado.
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