Uma área de baixa pressão avança pelo Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (6). Segundo a MetSul Meteorologia, pela manhã a chuva atingiu diversas cidades gaúchas com volumes elevados em algumas cidades. O sistema que atua sobre o Estado reforça a instabilidade sob uma atmosfera quente e úmida que traz abafamento.
Foto: Igor Müller/GES-Especial
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que Alegrete, no oeste gaúcho, registrou 65 mm até o fim da manhã desta quarta, sendo que em apenas uma hora somou 41 mm. Em Rosário do Sul, o acumulado foi de 43 mm até o fim da manhã, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres.
De acordo com a MetSul, com a atmosfera aquecida e o tempo abafado, mais nuvens carregadas devem se formar entre a tarde e a noite desta quarta. A instabilidade deve vir acompanhada de chuva localmente forte a intensa e raios. Há risco de temporais isolados de vento e granizo.
No entanto, os meteorologistas explicam que a chuva prevista é diferente dos eventos extremos que o Estado enfrentou em setembro, outubro e novembro com cheias dos rios. Dessa vez, a chuva deve ser mais localizada e muitas cidades o volume deve ser baixo.
A MetSul afirma que o risco de cheias de rios e enchentes de diferentes bacias é baixo. Porém, alagamentos e inundações localizadas por acumulados excessivos isolados, como costuma acontecer no verão, não estão descartados.
A chuva que atinge o Rio Grande do Sul hoje se soma ao que já caiu neste mês e fará com que algumas cidades superem a média histórica de precipitação de dezembro inteiro ainda na primeira semana do mês. Várias estações dos três estados do Sul reportaram acumulados de 50 mm a 100 mm somente nos primeiros cinco dias de dezembro.
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