A semana que começou com temperaturas baixas para dezembro terminará com máximas de “verão”, por mais que a nova estação só comece no dia 21. Nesta sexta-feira (13), a Grande Porto Alegre terá calor e sensação de abafamento antes da chegada da chuva. A previsão é de máximas de aproximadamente 31°C nesta tarde.
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Foto: Laura Rolim/GES-Especial
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O sol aparece entre nuvens nesta sexta na região metropolitana, mas a nebulosidade aumenta no decorrer do dia, que terá chuva, principalmente à noite.
Chove já na primeira metade do dia na Metade Oeste do Rio Grande do Sul. Entre a tarde e a noite, a chuva atinge grande parte dos municípios gaúchos, além de Santa Catarina e Paraná.
O sábado (14) ainda será de tempo instável no RS. O dia vai começar com chuva em muitas áreas, mas ao longo do dia a instabilidade avança para o oceano. Não chove o dia todo e a instabilidade será intercalada com momentos de sol em diferentes locais. No Oeste gaúcho, com ar mais seco, o tempo deve firmar primeiro.
Já no domingo (15), o sol aparece entre nuvens na maior parte do Sul do Brasil. Da tarde para a noite, há risco de chuva isolada.
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O que explica o atual episódio de instabilidade
“Complexo cenário meteorológico”, assim a MetSul Meteorologia define a atuação de duas áreas de baixa pressão atmosférica — sendo que uma delas deve ser um ciclone — que provocará chuvas, ventos e temporais isolados nos próximos dias no Sul do Brasil.
Foto: Reprodução/MetSul
Possibilidade de ciclone
Segundo a MetSul, um centro de baixa pressão vai, inicialmente, avançar do Norte da Argentina e do Sul do Paraguai entre esta sexta e o sábado, de Oeste para Leste, em direção ao Sul do Brasil, fazendo com que o tempo fique chuvoso e com risco de temporais localizados. Na sequência, esta primeira baixa pressão vai dar origem a um ciclone na costa do Sul do Brasil.
No fim de semana, uma baixa secundária se formaria no Uruguai e, no início da semana, se deslocaria para o Rio Grande do Sul, trazendo chuva principalmente para pontos das metades sul e leste do Estado ao mesmo tempo que o ciclone no Atlântico se afasta do continente.
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“Sistemas de baixa segregada, como pode se formar junto ao Uruguai no fim de semana com evolução posterior mais fraca para o território gaúcho, podem provocar instabilidade forte localizada. Aliás, este sistema é conhecido por gerar formações como nuvens funis (em alguns casos evoluindo para tornados fracos) e principalmente trombas em áreas costeiras e de lagoas”, explica a meteorologista Estael Sias.
Até o momento, os sistemas não indicam vento intenso na primeira baixa pressão como deve haver na segunda, mas é possível que o prognóstico ainda mude. “Os mapas mostram que na maior parte do Sul do Brasil não se deve esperar vento forte, todavia em pontos do Sul e do Leste do Rio Grande do Sul assim como do Sul de Santa Catarina podem ocorrer rajadas por vezes fortes.”
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“Onde o risco de vento forte nos parece maior é no Uruguai, em áreas costeiras dos departamentos do Sul e do Leste do país. Por isso, o risco de ventar com maior força se estende ainda a áreas do Litoral Sul gaúcho, em particular do extremo Sul, nas áreas do Chuí e de Santa Vitória do Palmar, como na Barra do Chuí e no Hermenegildo”, ressalta a meteorologista.
Chuva forte
Episódios de chuva forte a intensa localizados no Sul do Brasil devem surgir em decorrência das duas áreas ciclônicas (de baixa pressão). Mas os acumulados altos tendem a ser isolados, já que em muitas áreas a chuva deve ter baixos volumes.
Em alguns pontos, o acumulado pode ser superior a 100 milímetros. Uma das regiões onde pode haver chuva volumosa é no Sul gaúcho
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O risco de temporais localizados e, inclusive, queda de granizo e vendavais, não está descartando durante o avanço dessa primeira área de baixa pressão, entre sexta e sábado. O maior risco de tempo severo deve acontecer no Paraná.
(*) Colaborou: Stefany Rocha
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