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PREVISÃO DO TEMPO: "Final de quarta e uma quinta difícil", meteorologista alerta para chuva torrencial e danos na região

Ar frio começa a deslocar instabilidade, o que deve impactar tempo na região metropolitana nas próximas horas

Publicado em: 25/09/2024 16:36
Última atualização: 25/09/2024 16:37

A chuva que atinge o Rio Grande do Sul nesta semana causa estragos, especialmente na região sul do Estado. Nesta quarta-feira (25), uma microexplosão deixou estragos durante uma tempestade severa em Camaquã, no centro-sul.

MICROEXPLOSÃO: O que é o fenômeno que atingiu cidade do Rio Grande do Sul


Próximas horas podem ser de chuva torrencial e tempestade na região Foto: Paulo Pires/GES

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Esse episódio de chuva, considerado o maior desde maio, já trouxe granizo de variados tamanhos, vendavais de mais de 100km/h e já soma, em algumas cidades gaúchas, mais de 200 milímetros em quatro dias, ou seja, a precipitação de todo o mês de setembro já foi registrada em um curto período de tempo.

Tudo começou como uma frente quente que empurrou a instabilidade na direção do Uruguai. O sistema adquiriu característica semi-estacionária, oscilando um pouco mais ao sul e ao norte nesses últimos dias. "A partir de agora, o ar frio começa a deslocar essa instabilidade de sul para norte, com comportamento de frente fria", explica a meteorologista Estael Sias, da MetSul Meteorologia, que usou as redes sociais no começo desta tarde para alertar para uma onda de tempestades que deve trazer mais precipitação e alagamentos ao Estado.

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Agora, além das áreas já afetadas, outras regiões devem ficar atentas em função do tempo, como é o caso do Vale do Rio Pardo e a região metropolitana. Ainda de acordo com a meteorologista, nuvens muito carregadas vão trazer chuva forte a torrencial, que vão atingir o noroeste, a parte central e o leste do Estado, além da metade sul, situação que tende a se agravar até quinta (26).

"Há risco de alagamentos em áreas urbanas. Vale do Rio Pardo e região metropolitana de Porto Alegre terão um final de quarta (25) e uma quinta difícil, com muitos alagamentos, alagamentos amplos, que poderão impactar essas regiões", salienta Estael. A projeção é de que cidades dessas áreas possam registrar vento, raios e temporais, bem como a probabilidade de granizo, especialmente no segundo dia. No norte e noroeste do RS há possibilidade de temporais, mas de curta duração.

Ela esclarece ainda que, na região metropolitana, esta é uma situação diferente de enchente, visto que a cheia tem relação com o aumento nos níveis dos rios e esse episódio de chuva deve trazer danos relacionados a alagamentos, provenientes de acúmulos de água em áreas urbanas com efeito temporário. 

"Há enchente na região de Dom Pedrito, Rio Santa Maria, Ibirapuitã está subindo também na área central, Rio Piratini, em Jaguarão, parte do Camaquã, em elevação", expõe a meteorologista.

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