Um ciclone extratropical atua desde o feriado de Natal na costa do continente, com vento mais intenso em mar aberto, a Leste do Uruguai e do litoral sul gaúcho. O fenômeno traz reflexos, como a chegada de uma frente fria, mas oferece não risco ao Sul do Brasil.
Foto: Reprodução/MetSul
A imagem de satélite que mostra a presença do ciclone foi compartilhada pela MetSul Meteorologia, que explica que o fenômeno é considerado atípico nesta época do ano. Conforme os meteorologistas, esse fenômeno pode se formar em qualquer época do ano, porém são mais comuns durante os meses mais frios do calendário climático: outono, inverno e começo da primavera.
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De acordo com a MetSul, não é comum um ciclone extratropical atuar perto da costa gaúcha com uma massa de ar frio em plena última semana do ano, bem como é atípico ver um ciclone maduro a leste do Sul do País em 26 de dezembro.
Nessa época, o normal seria notícias de calor e dias de sol, mas o que se tem é baixa temperatura para um final de dezembro e ainda com uma formação ciclônica na costa.
Qual o impacto do ciclone no RS
A MetSul afirma que esse ciclone traz reflexos ao continente, mas enfatiza que não traz riscos para o Sul. “O campo de vento mais intenso do ciclone vai permanecer em mar aberto, a Leste do Uruguai e do Litoral Sul gaúcho”, explica.
Pode haver ventos fortes e por vezes rajadas no leste uruguaio e ainda na costa do litoral sul gaúcho. O vento, em média, deve ficar entre 50 e 70 km/h, com rajadas isoladamente superiores.
Porém, vale ressaltar, que o vento não chegará a ser intenso e não deve trazer grandes transtornos. Por outro lado, a circulação de umidade da vórtice do ciclone traz nuvens e chance de chuva muito isolada a passageira na região Sul do Estado nesta quinta-feira (26).
De acordo com a MetSul, o sistema ainda impulsiona ar seco e frio pelo interior do continente, o que garante tempo firme na maior parte do Sul do País. Esse fenômeno foi responsável pelas baixas temperaturas ao amanhecer no três estados do Sul e até no Mato Grosso do Sul.
Segundo os meteorologistas, a frente fria associada ao ciclone avança para o Sudeste do Brasil e traz chuva, localmente forte, em São Paulo, Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
