A chuva se espalhou neste sábado (15) por todas as regiões do Rio Grande do Sul. O episódio de instabilidade vem logo depois de uma sequência de dias de calor acima da média e predomínio do sol nas cidades gaúchas. A previsão do tempo indica que a precipitação vai intensificar neste domingo (16). Há risco de transtornos em pontos que ainda enfrentam as consequências das enchentes de maio.
Foto: KireyonokYuliya/Freepik
O alerta da MetSul Meteorologia é para os municípios entre o Centro e o Norte do Estado, onde se concentrarão os volumes mais altos.
Neste sábado, os volumes foram baixos. Entre a manhã e o fim da tarde, conforme dados de estações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu 28 mm em Pelotas, 26 mm no Chuí, 22 mm em Canguçu, 21 mm em Caçapava do Sul e Rio Grande, 16 mm em Santiago, 14 mm em Cambará do Sul, e 13 mm em Jaguarão, Encruzilhada do Sul e Camaquã.
A MetSul Meteorologia também chama a atenção para a “chuva excessiva em parte do Rio Grande do Sul” neste domingo. Uma frente fria que chegou ao Estado ontem está “semi-estacionária” sobre o território gaúcho, causando um bloqueio atmosférico, como diz a MetSul, que explica que a chuva será intensa em parte do Noroeste, no Centro, nos vales, Grande Porto Alegre, no Sul da Serra e em parte do litoral norte.
Na região metropolitana os acumulados podem ser de 50 mm a 100 mm em diferentes pontos, e com risco de marcas superiores, de até 150 mm. Há chance de temporais, com trovoadas e vento de 70 km/h.
O tempo seguirá instável no início da semana. Apesar disso, a MetSul relata que a chuva será “muito inferior ao registrado no fim de abril e começo de maio”, mesmo que a chuva indicada para este começo de semana seja “muito significativa para um período tão curto, sobretudo entre este domingo e a segunda”. O maior risco são alagamentos em áreas urbanas.
A MetSul também adverte para o risco de deslizamentos de terra e queda de barreiras, sobretudo em áreas de relevo como a Serra gaúcha, onde o solo ainda está instável pelo excesso de precipitação do último mês. Com os volumes altos, rios devem se elevar, mas não devem transbordar.
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