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PREVISÃO DO TEMPO: Defesa Civil do RS explica temporais que atingiram região metropolitana

Até a manhã desta sexta-feira, quatro cidades relataram estragos, duas delas no Vale do Sinos

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Publicado em: 17/01/2025 às 09h:17 Última atualização: 17/01/2025 às 12h:04
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Pontos da Região Sul do Brasil enfrentaram muita instabilidade na quinta-feira (16). Em Santa Catarina, a quantidade expressiva de precipitação, com acumulados que passaram dos 350 mm, bloqueou rodovias e causou muitos alagamentos. No Rio Grande do Sul, cidades da região metropolitana foram afetadas por uma tempestade com rajadas de vento.

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Destelhamento registrado em Campo Bom na quinta-feira | abc+



Destelhamento registrado em Campo Bom na quinta-feira

Foto: Defesa Civil de Campo Bom

Em relatório parcial enviado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (17), quatro cidades relataram estragos, sendo duas delas do Vale do Sinos. Em Campo Bom, aproximadamente 28 casas ficaram parcialmente destelhadas. Em Novo Hamburgo, uma árvore caiu em uma residência e danificou o telhado e a estrutura da casa. A árvores foi retirada, bem como entulhos, e foi feita a colocação de lona temporária. Uma pessoa ficou desalojada.

Apesar de não constar na lista do governo estadual, Igrejinha, no Vale do Paranhana, também teve estragos, como a queda de uma árvore na Rua Arthur Wallauer, bairro Cohab (imagem abaixo). A estação da cidade, do Observatório Espacial Heller & Jung, registrou rajadas de vento de 85,3 Km/h.

LEIA TAMBÉM: Calor vai favorecer novos episódios de tempestades de verão no Rio Grande do Sul

Queda de árvore em Igrejinha | abc+



Queda de árvore em Igrejinha

Foto: Prefeitura de Igrejinha

O que causou os temporais no RS

A equipe técnica da Sala de Situação explica que os temporais de verão, como o que ocorreu na tarde de quinta-feira na região metropolitana, são resultados de uma combinação de altas temperaturas e umidade na atmosfera, e possuem características peculiares como rápida formação e dissipação, além de atingirem pontos bem localizados (podendo ocorrer, por exemplo, em alguns bairros de uma cidade, e em outros, não).

“Essas formações são típicas dessa época do ano e podem agregar elementos que, isoladamente ou combinados, possuem potencial de risco à população, como a chuva intensa em curto espaço de tempo, que resulta em alagamentos pontuais, além de rajadas de vento, descargas elétricas e granizo, como ocorreu hoje”, explica o governo estadual.

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