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PREVISÃO DO TEMPO: Até quando segue o risco de chuva volumosa para o Rio Grande do Sul?
Uma frente fria avança de Oeste para Leste, com chuva forte em alguns pontos, que podem ter altos acumulados
Última atualização: 16/04/2024 08:32
A terça-feira (16) será de chuva em todo o Rio Grande do Sul. Um ciclone extratropical que está sobre a Argentina vai afetar o tempo no Estado.
Segundo a MetSul Meteorologia, uma frente fria avança de Oeste para Leste, com chuva forte em alguns pontos, que podem ter altos acumulados.
Conforme imagens de satélite, a frente fria estava em deslocamento pelo Sul do Brasil nesta manhã, ao mesmo tempo em que o ciclone se formava na Argentina.
Quanto já choveu?
Os acumulados de chuva entre a meia-noite e as 6 horas desta terça-feira foram de 71 mm em Santiago, 59 mm em São Luiz Gonzaga e Caçapava do Sul, 52 mm em São Gabriel, 51 mm em Santa Maria e 45 mm em Tupanciretã.
A MetSul afirma que o risco maior é de alagamentos. Na Grande Porto Alegre, pode ter períodos de chuva forte no decorrer do dia.
O ciclone está ao Sul da província de Buenos Aires, ou seja, distante do Rio Grande do Sul. O vento intenso será somente no litoral da Argentina.
Entre a tarde e a noite desta terça, o tempo começa a melhorar a partir do Oeste do Estado. Ar seco associado a um centro de alta pressão na sequência da frente fria vai garantir o predomínio do sol na segunda metade da semana. Nos próximos dias, as noites serão amenas ou frias na maioria dos municípios. Nas áreas de maior altitude pode ter formação de geada.
Alerta da Defesa Civil
A Defesa Civil do Estado publicou na segunda (15) um alerta em função da chuva. Conforme a pasta, esta terça será de chuva forte e pontualmente intensa, acompanhada de descargas elétricas e eventual granizo sobre a Campanha, sul, Missões, centro, noroeste, norte e Costa Doce.
Os volumes variam entre 50 e 70 mm/dia na maioria das regiões, podendo passar isoladamente dos 120 mm/dia nas Missões, centro, noroeste, sul, e parte da Campanha e norte. Há risco de rajadas de vento na maioria do Estado, variando entre 60 e 80 km/h, podendo isoladamente ultrapassar os 100 km/h durante o deslocamento das instabilidades.