Um dos criminosos que assaltaram um banco em Amaral Ferrador e obrigaram vítimas a formarem um cordão humano antes da fuga na quarta-feira (7) foi capturado pela polícia no fim da tarde desta quinta-feira (8). Conforme o delegado Vladimir Urach, a prisão aconteceu por volta das 17h30.
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Foto: Polícia Civil
O homem de 20 anos, morador de Encruzilhada do Sul, foi encontrado durante as buscas feitas desde ontem em mata da zona rural de Encruzilhada, a partir de um cerco policial. Com ele, havia um fuzil, uma pistola e um colete balístico. Nenhum valor do que foi levado da agência bancária foi achado com ele.
Não houve troca de tiros ou tentativa de fuga, segundo o delegado. Urach relata, ainda, que o suspeito possui antecedentes, mas nenhum ligado a assalto a banco ou crime similar.
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O delegado explica que há boatos de que um segundo participante do crime foi preso em Encruzilhada do Sul, mas ele não confirma que o homem tenha relação com o assalto. Conforme a Brigada Militar (BM), o suspeito foi encontrado fora do cerco policial, mas tem “indícios de participação em uma das fases do crime”.
A busca pelos outros fugitivos segue na região de mata. O cerco já dura mais de 30 horas.
O roubo
Por volta das 10h30 da manhã de quarta-feira, quatro homens armados invadiram a agência bancária do Banrisul, localizada na região central de Amaral Ferrador. Eles renderam os funcionários e atiraram nas portas de vidro.
Quem trabalhava no local foi feito de refém, assim como clientes do banco, em sua maioria composta por aposentados. Os criminosos esperaram a abertura do cofre, para só depois formar o cordão humano com reféns, facilitando a fuga.
O grupo fugiu levando reféns, mas acabaram liberando as vítimas, sem ferimentos. Houve, ainda, uma troca de tiros com policiais militares após avistarem uma barreira policial. Com isso, eles abandonaram o veículo e entraram na mata da zona rural.
Desde então, a polícia cerca a área à procura dos homens. Antes da prisão do suspeito, uma pequena quantidade de dinheiro foi encontrada na mata.
*Colaborou: Juliano Piasentin.
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