CRIME ORGANIZADO
Preso por balear policial civil em Novo Hamburgo é condenado do semiaberto
Uma semana após tiroteio no bairro Canudos, apenado foi capturado em esconderijo de facção no interior de Parobé
Última atualização: 19/08/2024 22:40
O suspeito de balear um policial civil na noite da quarta-feira passada no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, foi capturado na manhã de ontem (17) em esconderijo da facção Os Manos, em Parobé. Estava com um curativo caseiro na mão esquerda pelo tiro que levou no revide dos agentes. É Jardel Alves de Souza, 28 anos, condenado no regime semiaberto por assalto à mão armada.
Depois do confronto contra uma dupla do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), Jardel foi orientado por comparsas a se esconder em uma casa da quadrilha na localidade de Areia Branca. A Polícia identificou o atirador, descobriu o paradeiro e conseguiu mandado de prisão preventiva por tentativa de homicídio. As vítimas do inquérito são o inspetor ferido e um colega que não foi atingido.
Atadura de improviso
Segundo o delegado Guilherme Dill, do Denarc, o procurado estava sozinho na propriedade no momento da captura, por volta das 8 horas desta quarta. A suspeita de que tivesse sido alvejado no tiroteio foi comprovada pelo ferimento no dedo indicador. Ele não procurou atendimento médico. Improvisou atadura com um palito de picolé e esparadrapos.
"Nenhum tipo de afronta a policiais civis ou quaisquer outros agentes de segurança pública serão tolerados e esses casos serão a máxima prioridade nos casos de investigação e prisão desse tipo de indivíduo", salienta Dill. Segundo ele, o atirador usou uma pistola 9 milímetros. "O preso foi reconhecido pelos policiais que foram vítimas."
Em investigação sobre suposto domínio da facção no Residencial Aeroclube, na Rua Bruno Werner Storck, dois inspetores do Denarc foram coletar informações na área por volta das 19h30 do último dia 10. Quando desceram da viatura discreta, foram surpreendidos por tiros que vinham do condomínio. Os agentes revidaram. Um foi alvejado no abdome e perna. Se recupera de cirurgia.
Ao abrir fogo, os criminosos pensaram que eram rivais da facção Bala na Cara, de Porto Alegre, que há cinco dias atacavam pontos de tráfico dos Manos no bairro Canudos, com seis mortes e sete feridos na área no período. As atenções policiais para a região, que já tinham sido intensificadas em razão da guerra declarada de facções, se tornaram uma varredura da segurança pública, com emprego de helicóptero, após o inspetor ser baleado.
O delegado observa que as buscas resultaram, na mesma noite, na prisão de dois traficantes da facção, com drogas, nas imediações do condomínio. "As diligências foram incansáveis para descobrir a identidade do atirador e seu paradeiro", ressalta.
Nascido em Sapiranga, Jardel é morador do bairro Canudos, em Novo Hamburgo. Na manhã de 9 de abril de 2015, foi preso em flagrante após assalto a uma equipe de topografia na Rua Alcântara, no trecho do bairro São Jorge, a três quilômetros do condomínio onde baleou o policial na semana passada. Cinco meses depois, ganhou liberdade provisória e não foi mais encontrado para audiências do processo criminal. Mesmo assim, nenhum mandado de prisão foi expedido.
Em 20 de maio de 2019, foi condenado à revelia a cinco anos e seis meses de reclusão no regime semiaberto. O juiz da 2ª Vara Criminal de Novo Hamburgo, Marcos Braga Salgado Martins, considerou que, apesar de réu primário, agiu com arma de fogo no roubo aos três profissionais de topografia. Na sentença, ficou estabelecido que poderia recorrer em liberdade. A apelação tramita no Tribunal de Justiça.
Um teodolito avaliado na época em R$ 25 mil foi roubado. O equipamento foi recuperado com danos após a prisão de Jardel pela Brigada Militar. O comparsa no assalto nunca foi identificado.
Agentes do Denarc foram surpreendidos por atirador
Ao abrir fogo, os criminosos pensaram que eram rivais da facção Bala na Cara, de Porto Alegre, que há cinco dias atacavam pontos de tráfico dos Manos no bairro Canudos, com seis mortes e sete feridos na área no período. As atenções policiais para a região, que já tinham sido intensificadas em razão da guerra declarada de facções, se tornaram uma varredura da segurança pública, com emprego de helicóptero, após o inspetor ser baleado.
O delegado observa que as buscas resultaram, na mesma noite, na prisão de dois traficantes da facção, com drogas, nas imediações do condomínio. "As diligências foram incansáveis para descobrir a identidade do atirador e seu paradeiro", ressalta.
Sapiranguense recorria em liberdade provisória
Nascido em Sapiranga, Jardel é morador do bairro Canudos, em Novo Hamburgo. Na manhã de 9 de abril de 2015, foi preso em flagrante após assalto a uma equipe de topografia na Rua Alcântara, no trecho do bairro São Jorge, a três quilômetros do condomínio onde baleou o policial na semana passada. Cinco meses depois, ganhou liberdade provisória e não foi mais encontrado para audiências do processo criminal. Mesmo assim, nenhum mandado de prisão foi expedido.
Em 20 de maio de 2019, foi condenado à revelia a cinco anos e seis meses de reclusão no regime semiaberto. O juiz da 2ª Vara Criminal de Novo Hamburgo, Marcos Braga Salgado Martins, considerou que, apesar de réu primário, agiu com arma de fogo no roubo aos três profissionais de topografia. Na sentença, ficou estabelecido que poderia recorrer em liberdade. A apelação tramita no Tribunal de Justiça.
Um teodolito avaliado na época em R$ 25 mil foi roubado. O equipamento foi recuperado com danos após a prisão de Jardel pela Brigada Militar. O comparsa no assalto nunca foi identificado.
O suspeito de balear um policial civil na noite da quarta-feira passada no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, foi capturado na manhã de ontem (17) em esconderijo da facção Os Manos, em Parobé. Estava com um curativo caseiro na mão esquerda pelo tiro que levou no revide dos agentes. É Jardel Alves de Souza, 28 anos, condenado no regime semiaberto por assalto à mão armada.
Depois do confronto contra uma dupla do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), Jardel foi orientado por comparsas a se esconder em uma casa da quadrilha na localidade de Areia Branca. A Polícia identificou o atirador, descobriu o paradeiro e conseguiu mandado de prisão preventiva por tentativa de homicídio. As vítimas do inquérito são o inspetor ferido e um colega que não foi atingido.
Atadura de improviso
Segundo o delegado Guilherme Dill, do Denarc, o procurado estava sozinho na propriedade no momento da captura, por volta das 8 horas desta quarta. A suspeita de que tivesse sido alvejado no tiroteio foi comprovada pelo ferimento no dedo indicador. Ele não procurou atendimento médico. Improvisou atadura com um palito de picolé e esparadrapos.
"Nenhum tipo de afronta a policiais civis ou quaisquer outros agentes de segurança pública serão tolerados e esses casos serão a máxima prioridade nos casos de investigação e prisão desse tipo de indivíduo", salienta Dill. Segundo ele, o atirador usou uma pistola 9 milímetros. "O preso foi reconhecido pelos policiais que foram vítimas."
Em investigação sobre suposto domínio da facção no Residencial Aeroclube, na Rua Bruno Werner Storck, dois inspetores do Denarc foram coletar informações na área por volta das 19h30 do último dia 10. Quando desceram da viatura discreta, foram surpreendidos por tiros que vinham do condomínio. Os agentes revidaram. Um foi alvejado no abdome e perna. Se recupera de cirurgia.
Ao abrir fogo, os criminosos pensaram que eram rivais da facção Bala na Cara, de Porto Alegre, que há cinco dias atacavam pontos de tráfico dos Manos no bairro Canudos, com seis mortes e sete feridos na área no período. As atenções policiais para a região, que já tinham sido intensificadas em razão da guerra declarada de facções, se tornaram uma varredura da segurança pública, com emprego de helicóptero, após o inspetor ser baleado.
O delegado observa que as buscas resultaram, na mesma noite, na prisão de dois traficantes da facção, com drogas, nas imediações do condomínio. "As diligências foram incansáveis para descobrir a identidade do atirador e seu paradeiro", ressalta.
Nascido em Sapiranga, Jardel é morador do bairro Canudos, em Novo Hamburgo. Na manhã de 9 de abril de 2015, foi preso em flagrante após assalto a uma equipe de topografia na Rua Alcântara, no trecho do bairro São Jorge, a três quilômetros do condomínio onde baleou o policial na semana passada. Cinco meses depois, ganhou liberdade provisória e não foi mais encontrado para audiências do processo criminal. Mesmo assim, nenhum mandado de prisão foi expedido.
Em 20 de maio de 2019, foi condenado à revelia a cinco anos e seis meses de reclusão no regime semiaberto. O juiz da 2ª Vara Criminal de Novo Hamburgo, Marcos Braga Salgado Martins, considerou que, apesar de réu primário, agiu com arma de fogo no roubo aos três profissionais de topografia. Na sentença, ficou estabelecido que poderia recorrer em liberdade. A apelação tramita no Tribunal de Justiça.
Um teodolito avaliado na época em R$ 25 mil foi roubado. O equipamento foi recuperado com danos após a prisão de Jardel pela Brigada Militar. O comparsa no assalto nunca foi identificado.
Agentes do Denarc foram surpreendidos por atirador
Ao abrir fogo, os criminosos pensaram que eram rivais da facção Bala na Cara, de Porto Alegre, que há cinco dias atacavam pontos de tráfico dos Manos no bairro Canudos, com seis mortes e sete feridos na área no período. As atenções policiais para a região, que já tinham sido intensificadas em razão da guerra declarada de facções, se tornaram uma varredura da segurança pública, com emprego de helicóptero, após o inspetor ser baleado.
O delegado observa que as buscas resultaram, na mesma noite, na prisão de dois traficantes da facção, com drogas, nas imediações do condomínio. "As diligências foram incansáveis para descobrir a identidade do atirador e seu paradeiro", ressalta.
Sapiranguense recorria em liberdade provisória
Nascido em Sapiranga, Jardel é morador do bairro Canudos, em Novo Hamburgo. Na manhã de 9 de abril de 2015, foi preso em flagrante após assalto a uma equipe de topografia na Rua Alcântara, no trecho do bairro São Jorge, a três quilômetros do condomínio onde baleou o policial na semana passada. Cinco meses depois, ganhou liberdade provisória e não foi mais encontrado para audiências do processo criminal. Mesmo assim, nenhum mandado de prisão foi expedido.
Em 20 de maio de 2019, foi condenado à revelia a cinco anos e seis meses de reclusão no regime semiaberto. O juiz da 2ª Vara Criminal de Novo Hamburgo, Marcos Braga Salgado Martins, considerou que, apesar de réu primário, agiu com arma de fogo no roubo aos três profissionais de topografia. Na sentença, ficou estabelecido que poderia recorrer em liberdade. A apelação tramita no Tribunal de Justiça.
Um teodolito avaliado na época em R$ 25 mil foi roubado. O equipamento foi recuperado com danos após a prisão de Jardel pela Brigada Militar. O comparsa no assalto nunca foi identificado.
Depois do confronto contra uma dupla do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), Jardel foi orientado por comparsas a se esconder em uma casa da quadrilha na localidade de Areia Branca. A Polícia identificou o atirador, descobriu o paradeiro e conseguiu mandado de prisão preventiva por tentativa de homicídio. As vítimas do inquérito são o inspetor ferido e um colega que não foi atingido.
Atadura de improviso
Segundo o delegado Guilherme Dill, do Denarc, o procurado estava sozinho na propriedade no momento da captura, por volta das 8 horas desta quarta. A suspeita de que tivesse sido alvejado no tiroteio foi comprovada pelo ferimento no dedo indicador. Ele não procurou atendimento médico. Improvisou atadura com um palito de picolé e esparadrapos.
"Nenhum tipo de afronta a policiais civis ou quaisquer outros agentes de segurança pública serão tolerados e esses casos serão a máxima prioridade nos casos de investigação e prisão desse tipo de indivíduo", salienta Dill. Segundo ele, o atirador usou uma pistola 9 milímetros. "O preso foi reconhecido pelos policiais que foram vítimas."