RECONHECIMENTO
Prêmio Jacobina destaca mulheres atuantes em diferentes áreas em São Leopoldo
Ao todos, 35 mulheres inscritas foram premiadas em 25 categorias
Última atualização: 15/08/2024 14:36
A entrega do 2.º Prêmio Jacobina marcou as ações envolvendo mulheres que se destacam pela sua atuação em diversas áreas em São Leopoldo. A cerimônia, realizada no Teatro Municipal, na última sexta-feira, foi promovida pela Secretaria de Direitos Humanos (Sedhu), com apoio do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae). As 35 mulheres inscritas foram premiadas em 25 categorias. A ativista do movimento negro e educadora social Isaura Maia foi a homenageada in memoriam, seu filho Thiago Maia recebeu o prêmio.
Foram premiadas Tania Nara Silveira da Silva (categoria Dança); Jessie Correa e Carolina Sá Mendes (Literatura); Suzane da Rosa Wonhon (Artes Visuais); Cláudia Maria Alves dos Santos e Paula Lau da Costa (Enfrentamento à Violência contra as Mulheres). Vivan Vaz da Silva e Rosecler Winter (Igauldade Racial); Rosângela Maria da Silva (Sustentabilidade); Marta Regina Montenegro Correa e Fátima Vargas dos Santos Diogo (Comunitário); Odete Zanchet (Garantia dos Diretos da Criança e do Adolescente); Caroline de Souza Wagener (Garantia dos Direitos da Pessoa Idoso); e Maristel Brasil Pereira (Garantia dos Direitos da Pessoa com Deficiência).
Também receberam o Prêmio Jacobina Vanessa Clós da Silva, Patrícia Menegotto e Miriam de Oliveira (Categoria Empreendedorismo); Cíntia Regina Maciel (Educação Formal); Rafaela Moraes Michel e Tânia Maria de Jesus (Música); Elisângela Rodrigues Alfonso (Educação Popular); Anastácia Indaiá Dorneles (Protagonismo Juvenil); Priscila Almaleh (Ciência, Tecnologia e Inovação); Simone Ribeiro Peixoto (Sindical); Jaqueline Maria D'ávila de Souza (Esporte); Isabella Rodrigues e Lenise Maria Silva Karasek (Diversidade); e Laura Cecília López, Maria Gislene Paim e Janaina Silva Da Cruz (Saúde). Destaque ainda para Andrea Guedes e Elaine Flores (Organização da Sociedade Civil).
Também foram homenageadas Sueli De Oliveira Tomás Key (Povos e Comunidade tradicionais) e Claudia Severo (Circo). A professora Paulete Souto foi homenageada pela criação do Prêmio Jacobina em 2018. A secretária de Políticas para Mulheres, Inajara Pfeil, também no evento, enalteceu a personagem histórica Jacobina Maurer que sofreu perseguição pela sua liderança religiosa na comunidade. "A mulher que se empodera e coloca seu nome para concorrer a um prêmio, em pleno século 21, para muitas ainda é muito difícil."
"Nós podemos e nós somos jacobinas"
Para Nadir Maria de Jesus, titular da Sedhu, também na cerimônia da entrega da premiação, “nós mulheres assim como Jacobina lutamos com muita garra para defender a família, os nossos ideais. Assim como Jacobina foi uma guerreira que foi injustiçada, quantas de nós diariamente sofremos a não aceitação, muitas vezes pela nossa questão religiosa, pela nossa questão de gênero, pela questão racial. Quantas vezes sofremos, incompreendidas até mesmo por familiares e amigos. Mas estas mulheres que aqui estão, estão colocando e dizendo nós podemos e nós somos jacobinas”.
Ativismo pelo Fim da Violência
A coordenadora do Programa de Gênero e Religião da EST, Marli Brum, integrou a comissão julgadora do prêmio, com as secretária Nadir e Inajara. Marli lembrou que a cerimônia faz parte do 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as mulheres. Ela citou a presença de duas professoras no ato, uma do México e outra da Nicarágua, para quem demonstrou sua solidariedade na luta para enfrentamento à violência contra as mulheres que ocorre também nesses países.
A entrega do 2.º Prêmio Jacobina marcou as ações envolvendo mulheres que se destacam pela sua atuação em diversas áreas em São Leopoldo. A cerimônia, realizada no Teatro Municipal, na última sexta-feira, foi promovida pela Secretaria de Direitos Humanos (Sedhu), com apoio do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae). As 35 mulheres inscritas foram premiadas em 25 categorias. A ativista do movimento negro e educadora social Isaura Maia foi a homenageada in memoriam, seu filho Thiago Maia recebeu o prêmio.
Foram premiadas Tania Nara Silveira da Silva (categoria Dança); Jessie Correa e Carolina Sá Mendes (Literatura); Suzane da Rosa Wonhon (Artes Visuais); Cláudia Maria Alves dos Santos e Paula Lau da Costa (Enfrentamento à Violência contra as Mulheres). Vivan Vaz da Silva e Rosecler Winter (Igauldade Racial); Rosângela Maria da Silva (Sustentabilidade); Marta Regina Montenegro Correa e Fátima Vargas dos Santos Diogo (Comunitário); Odete Zanchet (Garantia dos Diretos da Criança e do Adolescente); Caroline de Souza Wagener (Garantia dos Direitos da Pessoa Idoso); e Maristel Brasil Pereira (Garantia dos Direitos da Pessoa com Deficiência).
Também receberam o Prêmio Jacobina Vanessa Clós da Silva, Patrícia Menegotto e Miriam de Oliveira (Categoria Empreendedorismo); Cíntia Regina Maciel (Educação Formal); Rafaela Moraes Michel e Tânia Maria de Jesus (Música); Elisângela Rodrigues Alfonso (Educação Popular); Anastácia Indaiá Dorneles (Protagonismo Juvenil); Priscila Almaleh (Ciência, Tecnologia e Inovação); Simone Ribeiro Peixoto (Sindical); Jaqueline Maria D'ávila de Souza (Esporte); Isabella Rodrigues e Lenise Maria Silva Karasek (Diversidade); e Laura Cecília López, Maria Gislene Paim e Janaina Silva Da Cruz (Saúde). Destaque ainda para Andrea Guedes e Elaine Flores (Organização da Sociedade Civil).
Também foram homenageadas Sueli De Oliveira Tomás Key (Povos e Comunidade tradicionais) e Claudia Severo (Circo). A professora Paulete Souto foi homenageada pela criação do Prêmio Jacobina em 2018. A secretária de Políticas para Mulheres, Inajara Pfeil, também no evento, enalteceu a personagem histórica Jacobina Maurer que sofreu perseguição pela sua liderança religiosa na comunidade. "A mulher que se empodera e coloca seu nome para concorrer a um prêmio, em pleno século 21, para muitas ainda é muito difícil."
"Nós podemos e nós somos jacobinas"
Para Nadir Maria de Jesus, titular da Sedhu, também na cerimônia da entrega da premiação, “nós mulheres assim como Jacobina lutamos com muita garra para defender a família, os nossos ideais. Assim como Jacobina foi uma guerreira que foi injustiçada, quantas de nós diariamente sofremos a não aceitação, muitas vezes pela nossa questão religiosa, pela nossa questão de gênero, pela questão racial. Quantas vezes sofremos, incompreendidas até mesmo por familiares e amigos. Mas estas mulheres que aqui estão, estão colocando e dizendo nós podemos e nós somos jacobinas”.
Ativismo pelo Fim da Violência
A coordenadora do Programa de Gênero e Religião da EST, Marli Brum, integrou a comissão julgadora do prêmio, com as secretária Nadir e Inajara. Marli lembrou que a cerimônia faz parte do 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as mulheres. Ela citou a presença de duas professoras no ato, uma do México e outra da Nicarágua, para quem demonstrou sua solidariedade na luta para enfrentamento à violência contra as mulheres que ocorre também nesses países.