ÀS MARGENS DA RS-118
Prefeitura e Daer estudam solução para falta de muro em cemitério de Sapucaia
Estrutura do local, às margens da RS-118, teria sido retirada por conta das obras de duplicação da rodovia
Última atualização: 24/01/2024 15:39
Quem visita o cemitério João XXIII, no bairro Capão da Cruz, em Sapucaia do Sul, se depara com a falta de parte do muro no local. O problema é percebido também pelos motoristas que trafegam pela RS-118, já que a parte sem a proteção está localizada às margens da rodovia. Segundo moradores próximos, a queda do muro teria ocorrido ainda durante as obras de duplicação da RS-118 e a situação estaria perdurando por cerca de dois anos sem solução.
Morador do bairro, o aposentado Ignácio Soares Kuntz, 60 anos, conta que a falta do muro trouxe mais insegurança e sujeira para o cemitério. “É um absurdo tudo o que acontece aqui dentro. Muitas vezes o cemitério acaba se tornando depósito de lixo e de esconderijo para usuários de drogas e pessoas em situação de rua”, comenta.
Conforme Kuntz, muitas pessoas que têm parentes sepultados no local deixam de realizar visitas por medo. “Não tem como se sentir seguro sozinho lá dentro”, frisa. Já sobre a falta de muro, o aposentado resume. “Total descaso”. Durante as obras de duplicação da RS-118, o cemitério foi centro de discussões já que parte de sua área, cerca de 10 metros do terreno, estava no caminho do projeto.
Na época, uma das alternativas pensadas foi a desapropriação de parte da área do local e a remoção de 224 túmulos, com a retirada dessas sepulturas e a transferência para gavetas no Cemitério Pio XII, na Lomba da Palmeira. Porém, para realizar essa transferência, os corpos precisariam estar identificados e as famílias autorizar a mudança. Nos casos em que não houvesse identificação, testes de DNA deveriam ser feitos para tentar identificar descendentes.
Retirada temporária
Por conta disso, o governo do Estado decidiu mudar o projeto no local. Em vez de contar com uma pista principal e secundárias, a duplicação no trecho perdeu as ruas laterais e a área do cemitério foi preservada. Procurado pela reportagem para comentar o caso, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), informou, por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, que a área onde houve a queda do muro pertence à Prefeitura. “Quanto à solução da questão, o Daer está em tratativas com o Poder Municipal a respeito de alternativas para o trecho, que serão divulgadas assim que forem estabelecidas”, pontua o órgão.
Também em nota, o secretário de Obras de Sapucaia do Sul, Alexandre Manoel da Rosa, informou que o muro foi retirado temporariamente do cemitério para dar espaço às obras de duplicação da RS-118. “As autoridades (DAER e prefeitura) estão em processo de definir como ficará a passagem da rua nesse local e, assim que tudo for resolvido, o muro será colocado de volta para garantir a integridade e a segurança do cemitério”. Já em relação à limpeza no local, o secretário diz que ela é feita periodicamente nos dois cemitérios da cidade e incluem serviços como corte de grama, remoção de lixo e outros que garantem a manutenção do local.
“Em resumo, os cemitérios Pio XII e João XXIII recebem limpezas regulares. A questão do muro é temporária e está sendo resolvida de forma eficiente para garantir a tranquilidade da comunidade”, finaliza a nota.
Quem visita o cemitério João XXIII, no bairro Capão da Cruz, em Sapucaia do Sul, se depara com a falta de parte do muro no local. O problema é percebido também pelos motoristas que trafegam pela RS-118, já que a parte sem a proteção está localizada às margens da rodovia. Segundo moradores próximos, a queda do muro teria ocorrido ainda durante as obras de duplicação da RS-118 e a situação estaria perdurando por cerca de dois anos sem solução.
Morador do bairro, o aposentado Ignácio Soares Kuntz, 60 anos, conta que a falta do muro trouxe mais insegurança e sujeira para o cemitério. “É um absurdo tudo o que acontece aqui dentro. Muitas vezes o cemitério acaba se tornando depósito de lixo e de esconderijo para usuários de drogas e pessoas em situação de rua”, comenta.
Conforme Kuntz, muitas pessoas que têm parentes sepultados no local deixam de realizar visitas por medo. “Não tem como se sentir seguro sozinho lá dentro”, frisa. Já sobre a falta de muro, o aposentado resume. “Total descaso”. Durante as obras de duplicação da RS-118, o cemitério foi centro de discussões já que parte de sua área, cerca de 10 metros do terreno, estava no caminho do projeto.
Na época, uma das alternativas pensadas foi a desapropriação de parte da área do local e a remoção de 224 túmulos, com a retirada dessas sepulturas e a transferência para gavetas no Cemitério Pio XII, na Lomba da Palmeira. Porém, para realizar essa transferência, os corpos precisariam estar identificados e as famílias autorizar a mudança. Nos casos em que não houvesse identificação, testes de DNA deveriam ser feitos para tentar identificar descendentes.
Retirada temporária
Por conta disso, o governo do Estado decidiu mudar o projeto no local. Em vez de contar com uma pista principal e secundárias, a duplicação no trecho perdeu as ruas laterais e a área do cemitério foi preservada. Procurado pela reportagem para comentar o caso, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), informou, por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, que a área onde houve a queda do muro pertence à Prefeitura. “Quanto à solução da questão, o Daer está em tratativas com o Poder Municipal a respeito de alternativas para o trecho, que serão divulgadas assim que forem estabelecidas”, pontua o órgão.
Também em nota, o secretário de Obras de Sapucaia do Sul, Alexandre Manoel da Rosa, informou que o muro foi retirado temporariamente do cemitério para dar espaço às obras de duplicação da RS-118. “As autoridades (DAER e prefeitura) estão em processo de definir como ficará a passagem da rua nesse local e, assim que tudo for resolvido, o muro será colocado de volta para garantir a integridade e a segurança do cemitério”. Já em relação à limpeza no local, o secretário diz que ela é feita periodicamente nos dois cemitérios da cidade e incluem serviços como corte de grama, remoção de lixo e outros que garantem a manutenção do local.
“Em resumo, os cemitérios Pio XII e João XXIII recebem limpezas regulares. A questão do muro é temporária e está sendo resolvida de forma eficiente para garantir a tranquilidade da comunidade”, finaliza a nota.