Prefeitura de Sapucaia do Sul decreta estado de calamidade devido à falta d'água

Em função da falta de água potável em parte de Sapucaia do Sul desde o sábado, dia 28 de janeiro, quando houve o rompimento de adutora da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na Avenida Mauá, abaixo dos trilhos da Trensurb, o prefeito Volmir Rodrigues decretou situação de estado de calamidade pública no município.

Segundo o decreto, caso a companhia não providenciasse até as 15 horas desta quinta-feira (2) a totalidade do abastecimento, a prefeitura contrataria o serviço e, posteriormente, buscaria o ressarcimento da concessionária. O decreto também dispensa licitação para a aquisição dos bens necessários às atividades de resposta à falta de abastecimento de água potável.

Conforme a prefeitura, ainda há relatos de falta d'água na Cohab Blocos, Cohab Casa, Recanto dos Jardins e Ocupação José Joaquim. Em outros pontos, a pressão é baixa. No bairro Santa Catarina, onde fica o Hospital Getúlio Vargas, o caminhão-pipa teve de ser acionado novamente nesta quinta. 

"Casos pontuais de desabastecimento", diz Corsan

Em nota, a companhia afirma que "após a conclusão do conserto na rede, o sistema de abastecimento de água está em carga em Sapucaia do Sul. Nesta quinta-feira (2), a maior parte dos bairros que foram afetados estão abastecidos e há casos pontuais de desabastecimento, que estão sendo solucionados pelas equipes. A Corsan orienta que os clientes protocolem esses casos nos canais de relacionamento da Companhia – app, site corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual) ou telefone 0800.646.6444 –, para que possam ser avaliados in loco. A Companhia deu início a um projeto de concepção de nova rede de uma linha reserva/extra que possa abastecer as comunidades afetadas."