Após polêmica, a Prefeitura de Canoas recuou e disse que vai vetar o processo de aquisição de itens inusitados orçados pela Secretaria da Educação do município. Em documento publicado na última quarta-feira (15), no Diário Oficial, constava a solicitação de orçamento para 5 mil suportes para celular, 3 mil enfeites de cuia, 2 mil copos térmicos, 1,5 mil porta-moedas, 1 mil chaveiros tipo “abridor” e 850 aromatizadores de ambiente.
Os artigos atípicos à área da educação foram orçados em conjunto com materiais escolares, como lápis, blocos de anotações, mochilas e agendas. O motivo informado para o pedido de orçamento dos itens foi que eles seriam utilizados em eventos, palestras e oficinas promovidos pela Secretaria da Educação de Canoas.
O Executivo municipal afirma que o registro de preços somente é homologado após a análise e aprovação chefe do Executivo. O prefeito em exercício Nedy de Vargas esclarece que não foi consultado sobre o assunto e garante que vai vetar a compra dos itens incomuns à educação.
“Não vejo fundamento para que a orçamentação seja levada avante, já que não há interesse público e tão pouco conveniência para isso, já determinei o cancelamento do processo. Vamos selecionar a proposta mais vantajosa, mas sem incluir esses materiais que não são essenciais para as escolas”, ressalta Nedy.
Em nota, a prefeitura explica que todas as pastas do município tem autonomia para solicitar orçamentos e que a prática serve como base para possíveis compras sem a necessidade de efetivação das mesmas.
De acordo com o Executivo municipal, as pesquisas chegam ao conhecimento do Gabinete do Prefeito no fim do processo, quando é preciso homologar o registro de preço.
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