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Prefeitos de Campo Bom e Parobé fazem campanha pela presidência da Famurs
Diego Picucha, de Parobé, e Luciano Orsi, de Campo Bom, querem o comando da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs)
Última atualização: 22/01/2024 13:38
Dois prefeitos da região percorrem o Estado atrás de votos para conquistar a indicação pedetista ao comando da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Luciano Orsi, que chefia o Executivo de Campo Bom, anunciou o nome do candidato a vice da chapa. O escolhido foi o prefeito de Tucunduva, Jonas Hauschild.O apoio é visto como um trunfo pelos estrategistas de Orsi. O campo-bonense justifica a decisão como um acréscimo que pode turbinar a candidatura. “É simbólico, porque representa a juventude. O prefeito Jonas é um dos mais jovens do RS e tem feito uma gestão muito comprometida”, diz Orsi. “Representa também os municípios menores, com faixas de quatro, cinco e seis mil habitantes, que são a maioria no Estado e muitas vezes não têm o protagonismo que deveriam”, complementa.Prefeito de Parobé e que também pleiteia a presidência da Famurs, Diego Picucha tem apostado em gastar a sola do sapato. “Essa semana visitamos 12 colegas, porque há cidades com prefeito e vice do PDT”, disse. Ainda afirma que as perspectivas são positivas e está otimista. “Tenho trabalhado bastante, conversado com os colegas e trocado experiências.”
Entretanto, Picucha não definiu o nome do candidato a vice-presidente e reitera que não formalizou nenhum convite.
A presidência da Famurs é definida por meio de rodízio anual. Os mandatos ficam sob o domínio dos quatro partidos que elegem o maior número de prefeituras no Estado. Dentro do atual mandato, o PP e o MDB - que ocupa a cadeira no momento - escolheram seus representantes. O próximo será o PDT que, segundo o presidente estadual Ciro Simoni, ainda não definiu a data da eleição interna. Quem define o eleito serão 65 prefeitos e 72 vice-prefeitos pertencentes filiados ao partido.
Escondendo o jogo
A disputa pedetista é tão acirrada e contada voto a voto que os candidatos evitam publicar fotos de encontros e reuniões. Mais do que isso, as duas campanhas escondem até mesmo os locais visitados como forma de não oferecer munição ao rival.
Questionados sobre o assunto, optam pela discrição como arma na disputa. Uma das chapas, que prefere não se identificar, confidenciou que inicialmente os registros eram divulgados. Entretanto, alguns atritos internos ocorreram e a opção pelo silêncio ganhou força.
A mesma lógica prevalece para apoios de deputados federais e estaduais. A maioria deles surge apenas nos bastidores e de forma pontual. Além de Orsi e Picucha, quem também batalha pela presidência é o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata.
Dois prefeitos da região percorrem o Estado atrás de votos para conquistar a indicação pedetista ao comando da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Luciano Orsi, que chefia o Executivo de Campo Bom, anunciou o nome do candidato a vice da chapa. O escolhido foi o prefeito de Tucunduva, Jonas Hauschild.O apoio é visto como um trunfo pelos estrategistas de Orsi. O campo-bonense justifica a decisão como um acréscimo que pode turbinar a candidatura. “É simbólico, porque representa a juventude. O prefeito Jonas é um dos mais jovens do RS e tem feito uma gestão muito comprometida”, diz Orsi. “Representa também os municípios menores, com faixas de quatro, cinco e seis mil habitantes, que são a maioria no Estado e muitas vezes não têm o protagonismo que deveriam”, complementa.Prefeito de Parobé e que também pleiteia a presidência da Famurs, Diego Picucha tem apostado em gastar a sola do sapato. “Essa semana visitamos 12 colegas, porque há cidades com prefeito e vice do PDT”, disse. Ainda afirma que as perspectivas são positivas e está otimista. “Tenho trabalhado bastante, conversado com os colegas e trocado experiências.”
Entretanto, Picucha não definiu o nome do candidato a vice-presidente e reitera que não formalizou nenhum convite.
A presidência da Famurs é definida por meio de rodízio anual. Os mandatos ficam sob o domínio dos quatro partidos que elegem o maior número de prefeituras no Estado. Dentro do atual mandato, o PP e o MDB - que ocupa a cadeira no momento - escolheram seus representantes. O próximo será o PDT que, segundo o presidente estadual Ciro Simoni, ainda não definiu a data da eleição interna. Quem define o eleito serão 65 prefeitos e 72 vice-prefeitos pertencentes filiados ao partido.
Escondendo o jogo
A disputa pedetista é tão acirrada e contada voto a voto que os candidatos evitam publicar fotos de encontros e reuniões. Mais do que isso, as duas campanhas escondem até mesmo os locais visitados como forma de não oferecer munição ao rival.
Questionados sobre o assunto, optam pela discrição como arma na disputa. Uma das chapas, que prefere não se identificar, confidenciou que inicialmente os registros eram divulgados. Entretanto, alguns atritos internos ocorreram e a opção pelo silêncio ganhou força.
A mesma lógica prevalece para apoios de deputados federais e estaduais. A maioria deles surge apenas nos bastidores e de forma pontual. Além de Orsi e Picucha, quem também batalha pela presidência é o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata.
Entretanto, Picucha não definiu o nome do candidato a vice-presidente e reitera que não formalizou nenhum convite.