O prefeito de São Sebastião do Caí Júlio Campani teve uma audiência com o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto, nesta terça-feira (30). Acompanhado da procuradora-geral de Portão Tatiana Sampaio e do deputado federal Lucas Redecker, Campani expôs a preocupação para com a proposta de instalação da praça de pedágio em São Sebastião do Caí.
Foto: Prefeitura de São Sebastião do Caí/Divulgação
“Foi uma reunião muito importante onde tivemos a oportunidade de mostrar para o ministro que a instalação da praça de pedágio em zona urbana será absolutamente nefasta para as comunidades atingidas, que seria, no nosso caso, a Vila São Martim do Areião e como é o caso hoje, de Portão, no Rincão do Cascalhos e outros bairros”, observa Campani.
O encontro da comitiva da região com o ministro Barroso durou cerca de 40 minutos. Nesse período, Campani diz que Barroso fez perguntas sobre o projeto da praça de pedágio e que a equipe do ministro fez anotações sobre a demanda do Vale do Caí. “Saímos muito satisfeitos porque ele (Barroso) nos prometeu que vai analisar o assunto”, afirma o prefeito do Caí.
Projeto da praça de pedágio no Caí
Desde elaboração do projeto do governo do Estado para instalação de praças de pedágios, o governo municipal e a população de São Sebastião do Caí têm se manifestado contrários à proposta. A objeção se deve ao fato de que a cancela do pedágio, segundo a proposta do Estado, ficaria na área urbana do município. Na visão de Campani, o ponto escolhido na RS-122 é prejudicial aos moradores e também à economia do município.
Manifestações e audiências já foram realizadas na tentativa de dissuadir o governo estadual da proposta. O prefeito, inclusive, chegou a expor uma rota para desvio do pedágio caso a proposta siga adiante.
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