As enchentes voltam a castigar o Vale do Taquari. Cidades como Muçum, Encantado, Arroio do Meio e Lajeado retiram famílias de casa enquanto o rio avança sobre casas, ruas e estradas. Autoridades preveem que a cheia seja pior que a registrada em setembro, quando mais de 50 pessoas morreram.
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Em Encantado, o Rio subiu 36 centímetros entre 10h10 e 11h10 deste sábado, atingindo 17,66 metros. O prefeito Jonas Calvi usou redes sociais pedindo para que todas as pessoas atingidas na enchente de 4 de setembro saíssem de casa. “A previsão é que nós vamos ultrapassar a catástrofe de setembro”.
O prefeito também apelava para que a saída acontecesse ainda durante o dia, para aproveitar a luz natural e para que as pessoas focassem em salvar as suas vidas. Tanto o prefeito quanto responsável pela Defesa Civil da cidade apontavam para a falta de luz e também de água, comunicação. Na cidade, moradores do Lago Azul, no bairro São José, a remoção de famílias começou ainda na noite de sexta (17), madrugada de sábado (18).
O prefeito de Muçum, Mateus Trojan, também usou redes sociais para informar que a cidade monitorava a elevação das águas e acompanhava a vazão da parte alta do rio. Trojan também falou que a cidade estava com dificuldade de comunicação, telefonia e internet. Apelou para que as famílias não deixassem para a última hora, para não se arriscar.
O mesmo apelo foi feito pelo prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo. Em entrevista à Rádio Independente na manhã deste sábado (18), alertou: “Quem puder sair de sua residência, saia”.
Em Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Lajeado, dezenas de famílias já foram retiradas de casa. O acesso secundário entre Lajeado e Arroio do Meio foi bloqueado por causa da cheia. Venâncio Aires era outra cidade que se preparava para remoção de famílias.
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