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Preços dos alimentos registram queda nas prateleiras dos vales do Sinos e Caí; veja a redução

Secretaria da Fazenda analisou dados referentes aos dias 5 a 11 de junho e comparou com o período anterior à enchente

Juliano Piasentin
Publicado em: 17/06/2024 às 15h:45 Última atualização: 17/06/2024 às 15h:46
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A Secretaria da Fazenda (Sefaz-RS) analisou e comparou os valores dos alimentos entre os dias 21 e 27 de abril e 5 a 11 de junho. Os dados são baseados nas Notas Fiscais de Consumidor eletrônicas (NFC-e) emitidas neste período.

Carrinho de supermercado | abc+



Carrinho de supermercado

Foto: Freepik

Na pesquisa, a Fazenda utiliza como referência os preços médios dos produtos. Além de detalhar qual alimento teve a maior redução ou acréscimo, houve também a análise das regiões onde as quantias mais oscilaram.

Neste aspecto, a Fronteira Noroeste foi a região com a diminuição mais relevante, equivalente a 59,4% nos preços praticados antes e depois das enchentes. Na sequência aparecem o Alto do Jacuí (-33,3%) e Sul (-26,3%).

Os moradores do Vale do Caí e do Vale do Sinos também estão entre os que tiveram um pequeno alívio no bolso. Os preços nos vales tiveram redução de 16% e 10,3% respectivamente.

Regiões com alimentos mais caros

No que se refere aos locais onde os preços registraram alguma elevação, se destacam o Vale do Jaguari (42,9%), Fronteira Oeste (33,3%) e litoral norte (21,4%).

O boletim econômico também mostra o impacto gerado na arrecadação do ICMS entre 1º e 12 de junho. De acordo com a Sefaz, o valor projetado antes das enchentes era de R$ 2,6 bilhões. No entanto, a arrecadação fechou os primeiros dias de junho com R$ 1,6 bilhão, uma redução de 37% (R$ 990 milhões). Já em maio, a queda do ICMS foi de R$ 690 milhões na comparação com o que havia sido projetado.

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