A Secretaria da Fazenda (Sefaz-RS) analisou e comparou os valores dos alimentos entre os dias 21 e 27 de abril e 5 a 11 de junho. Os dados são baseados nas Notas Fiscais de Consumidor eletrônicas (NFC-e) emitidas neste período.
Na pesquisa, a Fazenda utiliza como referência os preços médios dos produtos. Além de detalhar qual alimento teve a maior redução ou acréscimo, houve também a análise das regiões onde as quantias mais oscilaram.
Neste aspecto, a Fronteira Noroeste foi a região com a diminuição mais relevante, equivalente a 59,4% nos preços praticados antes e depois das enchentes. Na sequência aparecem o Alto do Jacuí (-33,3%) e Sul (-26,3%).
Os moradores do Vale do Caí e do Vale do Sinos também estão entre os que tiveram um pequeno alívio no bolso. Os preços nos vales tiveram redução de 16% e 10,3% respectivamente.
Regiões com alimentos mais caros
No que se refere aos locais onde os preços registraram alguma elevação, se destacam o Vale do Jaguari (42,9%), Fronteira Oeste (33,3%) e litoral norte (21,4%).
O boletim econômico também mostra o impacto gerado na arrecadação do ICMS entre 1º e 12 de junho. De acordo com a Sefaz, o valor projetado antes das enchentes era de R$ 2,6 bilhões. No entanto, a arrecadação fechou os primeiros dias de junho com R$ 1,6 bilhão, uma redução de 37% (R$ 990 milhões). Já em maio, a queda do ICMS foi de R$ 690 milhões na comparação com o que havia sido projetado.