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PORTO ALEGRE

Polícia deve concluir inquérito sobre atos em frente ao Comando Militar do Sul em fevereiro

Anúncio foi feito durante reunião do Gabinete de Crise do RS, nesta terça-feira

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Publicado em: 10/01/2023 às 22h:14 Última atualização: 15/01/2024 às 17h:18
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O inquérito da Polícia Civil (PC) que investiga pessoas que financiaram e atuaram em atos antidemocráticos no Rio Grande do Sul deve ser concluído até o início de fevereiro, segundo o chefe da PC do Estado, delegado Fábio Motta Lopes. O anúncio foi feito nesta terça-feira (10) durante uma reunião do Gabinete de Crise do RS, criado no ano passado para monitorar os protestos com bloqueios em rodovias que aconteceram após o resultado da eleição presidencial.

Reunião do Gabinete de Crise aconteceu nesta terça-feira (10)



Reunião do Gabinete de Crise aconteceu nesta terça-feira (10)

Foto: Divulgação/Governo do RS

De acordo com o delegado, a Polícia tem investigado as manifestações que ocorreram nos últimos meses em frente aos quartéis, nas quais “algumas pessoas incitaram as Forças Armadas contra os poderes constitucionais, situação que pode configurar uma infração penal”. O inquérito que deve ser concluído no próximo mês, contudo, é referente apenas aos atos feitos em frente ao Comando Militar do Sul, em Porto Alegre.

No encontro, que ocorreu na Palácio Piratini e contou com a presença do governador Eduardo Leite e de representates dos órgãos de segurança, a Polícia gaúcha também salientou que tem colaborado com a Polícia Federal (PF) em relação as invasões aos Três Poderes, em Brasília, ocorridas neste domingo (8). Os agentes apuram a identificação de pessoas que se deslocaram do Estado para Brasília nos dias que antecederam os atos golpistas. Os inquéritos serão remetidos ao Ministério Público nas esferas estadual e federal.

“Estamos comprometidos com a proteção da capital federal, que é a capital de todos os brasileiros e a sede das instituições que são o alicerce da nossa democracia. Todos temos responsabilidade na defesa das instituições e inclusive do patrimônio público lá estabelecido”, afirmou Leite.

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