APÓS ELEIÇÕES
Polícia Civil de Canela busca identificar responsáveis pelos atos antidemocráticos
No dia 1º de novembro, veículos e maquinário pesado foram utilizados para obstruir a RS-235, no bairro Saiqui. Árvores foram cortadas e colocadas na via pública e pneus foram queimados
Última atualização: 25/01/2024 15:50
A Polícia Civil de Canela realizou operação policial na manhã desta terça-feira (28), ocasião em que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na cidade. A ação, que contou com a participação de sete policiais civis, buscou identificar lideranças e financiadores da prática de atos antidemocráticos em Canela realizados por apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL) após derrota no 2º turno das Eleições para Luís Inácio Lula da Silva (PT).
O 2º turno foi realizado no dia 30 de outubro de 2022, e as investigações se concentram nos atos do dia 1º de novembro. Na ocasião, veículos e maquinário pesado foram utilizados para obstruir vias públicas, impedindo o tráfego de veículos na RS-235, no bairro Saiqui, nas proximidades do trecho que dá acesso à cidade de Bom Jesus e ao Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio. Além de corte de árvores, derrubadas e colocadas na via pública, pneus foram utilizados para formar uma fogueira, danificando inclusive o asfalto. Conforme o delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela, as ações se estenderam por alguns dias, não aconteceram somente no dia 1º.
Ao todo, quatro mandados de busca e apreensão foram realizados na manhã da terça-feira, sendo dois deles em Canela e outros dois em Gramado. Os locais não foram informados pela Polícia Civil, que mantém o andamento das investigações sob sigilo.
"Os investigados podem responder por crimes que atingem a democracia vigente, as instituições públicas, o processo eleitoral e o funcionamento de serviços - públicos e privados - essenciais, além de poderem representar crimes contra o Estado Democrático de Direito, protegidos especialmente pelo Título XII do Código Penal (artigo 359-I e seguintes)", destaca o delegado.
Relembre
Logo no dia seguinte às eleições, na segunda-feira, dia 31 de outubro, rodovias começaram a ser bloqueadas pelo país por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na Região das Hortênsias não foi diferente. Os bloqueios se concentraram no pórtico de entrada de Gramado, na RS-115, e em Canela, na RS-235, próximo ao entroncamento com a RS-476 e ao Santuário de Caravaggio.
Na manhã da terça-feira, dia 1º de novembro, o Comando Rodoviário da Brigada Militar iniciou a desobstrução das vias. Entretanto, manifestantes colocaram fogo em pneus, madeiras para continuar com o bloqueio. Árvores foram cortadas e derrubadas para serem colocadas nas vias públicas para impedimento da passagem de veículos nas rodovias e também em desvios pelo interior de Gramado. As pistas foram liberadas ainda no dia 1º, sendo que manifestantes continuaram a ocupar as margens.
A Polícia Civil de Canela realizou operação policial na manhã desta terça-feira (28), ocasião em que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na cidade. A ação, que contou com a participação de sete policiais civis, buscou identificar lideranças e financiadores da prática de atos antidemocráticos em Canela realizados por apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL) após derrota no 2º turno das Eleições para Luís Inácio Lula da Silva (PT).
O 2º turno foi realizado no dia 30 de outubro de 2022, e as investigações se concentram nos atos do dia 1º de novembro. Na ocasião, veículos e maquinário pesado foram utilizados para obstruir vias públicas, impedindo o tráfego de veículos na RS-235, no bairro Saiqui, nas proximidades do trecho que dá acesso à cidade de Bom Jesus e ao Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio. Além de corte de árvores, derrubadas e colocadas na via pública, pneus foram utilizados para formar uma fogueira, danificando inclusive o asfalto. Conforme o delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela, as ações se estenderam por alguns dias, não aconteceram somente no dia 1º.
Ao todo, quatro mandados de busca e apreensão foram realizados na manhã da terça-feira, sendo dois deles em Canela e outros dois em Gramado. Os locais não foram informados pela Polícia Civil, que mantém o andamento das investigações sob sigilo.
"Os investigados podem responder por crimes que atingem a democracia vigente, as instituições públicas, o processo eleitoral e o funcionamento de serviços - públicos e privados - essenciais, além de poderem representar crimes contra o Estado Democrático de Direito, protegidos especialmente pelo Título XII do Código Penal (artigo 359-I e seguintes)", destaca o delegado.
Relembre
Logo no dia seguinte às eleições, na segunda-feira, dia 31 de outubro, rodovias começaram a ser bloqueadas pelo país por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na Região das Hortênsias não foi diferente. Os bloqueios se concentraram no pórtico de entrada de Gramado, na RS-115, e em Canela, na RS-235, próximo ao entroncamento com a RS-476 e ao Santuário de Caravaggio.
Na manhã da terça-feira, dia 1º de novembro, o Comando Rodoviário da Brigada Militar iniciou a desobstrução das vias. Entretanto, manifestantes colocaram fogo em pneus, madeiras para continuar com o bloqueio. Árvores foram cortadas e derrubadas para serem colocadas nas vias públicas para impedimento da passagem de veículos nas rodovias e também em desvios pelo interior de Gramado. As pistas foram liberadas ainda no dia 1º, sendo que manifestantes continuaram a ocupar as margens.
O 2º turno foi realizado no dia 30 de outubro de 2022, e as investigações se concentram nos atos do dia 1º de novembro. Na ocasião, veículos e maquinário pesado foram utilizados para obstruir vias públicas, impedindo o tráfego de veículos na RS-235, no bairro Saiqui, nas proximidades do trecho que dá acesso à cidade de Bom Jesus e ao Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio. Além de corte de árvores, derrubadas e colocadas na via pública, pneus foram utilizados para formar uma fogueira, danificando inclusive o asfalto. Conforme o delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela, as ações se estenderam por alguns dias, não aconteceram somente no dia 1º.