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Operação Dívida Ativa

Polícia Civil ataca organização criminosa que fazia vítimas em sites de compra

Ação lançada na manhã desta quinta-feira (25) visa coibir uma nova modalidade de crimes envolvendo extorsão; foram sete presos

Publicado em: 25/04/2024 às 13h:52 Última atualização: 25/04/2024 às 13h:53
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A Polícia Civil lançou uma ofensiva, chamada de Operação Dívida Ativa, na manhã desta quinta-feira (25), mirando uma organização criminosa que somava vítimas por meio de sites de compras. Foram sete suspeitos presos.

Operação executada na manhã desta quinta-feira (25) mirou grupo responsável por estelionato, extorsão e ameaças



Operação executada na manhã desta quinta-feira (25) mirou grupo responsável por estelionato, extorsão e ameaças

Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO

A apuração foi conduzida pela Delegacia de Polícia (DP) de Esteio, contando com o apoio da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM), resultou no cumprimento de 23 medidas cautelares.

Conforme o delegado Marco Swirski, a polícia identificou um novo modelo de ganhar dinheiro criado pela facção, que diversificou as atividades graças ao estelionato e extorsão praticados contra as vítimas.

A apuração, que durou seis meses, apontou que o grupo adquiria bens anunciados em sites de compras (marketplaces), utilizando perfis falsos para mascarar sua verdadeira identidade dos criminosos.

Após a negociação, os vendedores dos produtos eram enganados com comprovantes falsos. Era somente após o recebimento da mercadoria que as vítimas entendiam estar diante de um golpe.

“A organização ainda se valia do contato com as vítimas para extorquir valores das vítimas”, esclarece. “Isso diante de ameaças para que ninguém procurasse a polícia para denunciar o que estava acontecendo”.

Em um dos casos, o dono de uma mecânica passou a ser alvo dos criminosos após, supostamente, ter acertado o conserto de um veículo e um veículo a uma empresa terceirizada.

“Os criminosos disseram que o veículo estava cheio de armas e drogas e que os materiais teriam sido recuperados pela Polícia Civil. Então seria necessário ressarcir a empresa, mas era tudo mentira”, explica o delegado.

Segundo o delegado Cristiano Reschke, diretor da Central da Polícia Civil que opera em Canoas, as ameaças se davam por meio de áudios e vídeos encaminhados pelos criminosos às vítimas.

“É preciso entender que as vítimas eram todos trabalhadores, a maioria comerciantes e lojistas, que acabavam se tornando reféns do grupo criminoso devido ao medo que algum mal lhes acontecesse”, frisa.

As investigações em torno do grupo vão continuar, avisa a Polícia Civil, já que existe a suspeita que um número maior de pessoas participem do esquema que se estendeu pela região metropolitana e Vale dos Sinos.

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