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Plataforma Marítima de Atlântida foi fundada em 1975; confira como era a estrutura
Parte da construção da década de 70, localizada em Xangri-lá, desabou na madrugada deste domingo (15)
Última atualização: 17/05/2024 12:50
A Plataforma Marítima de Atlântida, em Xangri-lá, no Litoral Norte, foi fundada em 1975. Ao todo, a estrutura avança por 280 metros sobre o mar. Ela é uma das seis plataformas existentes no Brasil, outras duas também ficam no Rio Grande do Sul.
A responsável pela plataforma é a Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida (Asuplama), uma organização sem fins lucrativos que tem 350 associados.
O local é um dos principais pontos turísticos da região, que é mais movimentada no verão e costuma ser procurada pelo público jovem, que pratica esportes como surf.
Antes de ter sido interditada, a Asuplama estima que a Plataforma de Atlântida recebia anualmente cerca de 30 mil turistas. Um dos fatores que atraem o público para a localidade é a presença de animais como baleias, lobos marinhos, tartarugas e pinguins.
"Em 2018 um enorme tubarão baleia passou a 50 metros da nossa plataforma, sendo observado por dezenas de visitantes que ali estavam na ocasião", destaca a associação em seu site.
Parte da estrutura desabou
Uma parte da Plataforma Marítima de Atlântida desabou na madrugada deste domingo. Neste sábado (14), a prefeitura da cidade havia publicado uma nota na qual diz que é necessário um investimento de R$ 5,7 milhões para revitalização da estrutura.
"Reforçamos que a intervenção pública é condicionada à autorização da União. Comprometemo-nos com a manutenção, conservação e revitalização da Plataforma Marítima de Atlântida, integrada em nosso projeto", disse a prefeitura na publicação do sábado. O município ainda não se manifestou após o desabamento.
O local é turístico e, segundo a Asuplama, recebe de 30 mil pessoas por ano. Da plataforma, é possível avistar animais como baleias e lobos marinhos.
Confira a nota da prefeitura na íntegra
"A Plataforma Marítima de Atlântida, patrimônio da União, requer aprovação do Ministério Público Federal (MPF) e da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para qualquer intervenção. Estimamos um investimento de R$ 5.7 milhões para revitalização, em análise conjunta com o MPF. O Município colabora ativamente. Priorizamos a resposta às solicitações da procuradora e agendaremos nova reunião para discutir os próximos passos. Reforçamos que a intervenção pública é condicionada à autorização da União. Comprometemo-nos com a manutenção, conservação e revitalização da Plataforma Marítima de Atlântida, integrada em nosso projeto."