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HISTÓRIA

Plano para conserto do telhado de Casarão é retomado em Novo Hamburgo

Prédio histórico do século 19, localizado no bairro Guarani, foi atingido por um incêndio no andar superior em 2021

Laura Rolim
Publicado em: 25/07/2024 às 08h:31 Última atualização: 25/07/2024 às 12h:32
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O Grupo Pensando Novo Hamburgo se reuniu dias atrás para tratar novamente sobre a cobertura do telhado do Casarão Friedrich, prédio histórico do século 19, localizado no bairro Guarani, em Novo Hamburgo, e que foi atingido por um incêndio no andar superior em 2021. 

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Prédio histórico dos Friedrich sofreu incêndio em 2021 | abc+



Prédio histórico dos Friedrich sofreu incêndio em 2021

Foto: Laura Rolim/GES-Especial

O assunto, que já vem sendo tratado desde o ano passado, será abordado com o Ministério Público e com a Prefeitura de Novo Hamburgo, segundo a coordenadora do Pensando, a arquiteta e urbanista Rosana Oppitz: “Hoje, tecnicamente falando, a recomendação seria de executar uma estrutura metálica independente para uma cobertura provisória com o material que temos, além de ancorar as paredes para garantir a segurança.”

Rosana ressalta que o Pensando realizou uma campanha para conseguir o material necessário para realizar a cobertura. Além disso, foi necessário abrir um protocolo junto à Prefeitura para autorizar a manutenção, já que se trata de um patrimônio histórico. No entanto, com as chuvas do mês de maio, a situação do Casarão ficou ainda pior.

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“Nós conseguimos a autorização, mas o construtor se recusou a subir no telhado, pois está muito perigoso. A opção seria colocar uma estrutura metálica externa para então colocar a estrutura provisória. Agora vamos precisar de novas autorizações do proprietário e também da Prefeitura”, diz Rosana.

A arquiteta menciona que um engenheiro esteve no local com autorização do proprietário para executar os serviços da cobertura, mas pelo estado que se encontra o prédio, não é recomendado executar uma cobertura provisória sobre a estrutura existente. “Há um sério comprometimento da segurança das paredes”, avalia.

Segundo Rosana, ainda não há projeto elaborado para executar a obra. “Temos material e mão de obra para cobertura provisória. Entendemos que cabe ao poder público viabilizar a proteção a este patrimônio”, conclui.

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