Um grupo de pesquisadores da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) esteve em Nova Santa, na última quinta-feira (18), para fazer uma análise de solo após a enchente, estudar os prejuízos e estabelecer ações preventivas em caso de desastre ambiental.
Os pesquisadores, acompanhados da EMATER, visitaram duas propriedades no bairro Caju e Granja Nenê. O grupo está percorrendo várias regiões do Rio Grande do Sul atingidas pela enchente e é composto por engenheiros agrônomos e florestais, biólogos e economistas.
A partir da troca entre os profissionais, é feita uma avaliação de aspectos ambientais e biofísicos do solo, e da economia dos agricultores, que gera um diagnóstico técnico. Em conjunto com a EMATER, possíveis soluções, recomendações técnicas e políticas públicas são indicadas pelos pesquisadores.
O chefe-geral da Embrapa e engenheiro florestal, Marcelo Francia Arco Verde, ressalta a importância das esferas federais e estaduais trabalharem juntas frente ao cenário de catástrofes ambientais cada vez mais frequentes.
“Existe uma causa e um efeito das ações. Você pode ser a causa ou receber os efeitos. A sociedade precisa obter um conhecimento integrando das práticas de prevenção para desastres ambientais”, afirma o engenheiro.
A ação dos pesquisadores busca levantar soluções para tratar e estabilizar o solo, bem como tornar as encostas mais resistente, com uso de cobertura vegetal.
Alguns dos questionamentos e soluções buscadas pelos pesquisadores da Embrapa são entorno do entendimento de formas para tratar e estabilizar o solo, além de tornar as encostas mais resistentes com cobertura vegetal.
“Essa tragédia tem impacto social e econômico, e o papel do economista é saber quais políticas públicas são necessárias, avaliar técnicas e sugerir políticas aos governos. O objetivo é prevenir novos prejuízos em caso de outro desastre”, explica o economista José Fernando Protas.
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