SÃO LEOPOLDO
Pesquisa do Procon aponta leve aumento no preço da cesta básica em fevereiro
Em comparação com janeiro, média de preços dos itens subiu 0,50% em São Leopoldo; feiras são opções
Última atualização: 24/01/2024 15:20
Os primeiros dias de fevereiro mostraram aumento no valor da cesta básica em São Leopoldo. A pesquisa mensal feita pelo Procon da cidade, e divulgada na última semana, indicou subida de 0,50% no preço médio dos alimentos em comparação a janeiro, com a cesta de menor valor custando R$ 693,43.
De acordo com o levantamento, os itens com maior acréscimo foram o sabão em barra (26%), o leite (18%) e o açúcar (3%). Já os produtos que tiveram maior redução foram o tomate (-54%), a cebola (-43%), e o café (-31%). A pesquisa foi realizada na segunda semana de fevereiro e engloba 27 itens de alimentação, higiene pessoal e limpeza em quantidade para consumo familiar.
Diretora do Procon leopoldense, Neusa Azevedo lembra que o estudo indica os preços praticados na data do levantamento e podem sofrer variações no decorrer do mês devido à disponibilidade de estoque, por exemplo. A pesquisa completa pode ser acessada no site .
Dicas
Aos consumidores, a melhor dica é pesquisar sempre que possível e ficar atento às promoções. Outra opção bastante procurada são as feiras de hortifrutis, que podem ficar na mesma média de preços nos mercados, mas trazem a vantagem de produtos mais saudáveis. Uma delas é no bairro São Miguel.
Expondo hortaliças e legumes da produção que gere ao lado do cunhado, Felipe Dieter, 28 anos, pondera que tentam sempre manter a base de preço. "Talvez tem produtos nossos que estejam um pouco mais caros do que comparados com o mercado, mas é porque são orgânicos e a produção é bem mais complicada. No verão, é bem difícil de lidar, tem muitas perdas", disse, comentando que a família perdeu itens como verduras neste ano, por conta da estiagem.
"Temos um sistema de irrigação, mas se molhamos, o sol é tão quente que começa a apodrecer. É difícil de lidar com isso."
Preferência pelos produtos orgânicos
Expondo há dois anos na feira, Fábio Klein Junges, 36 anos, leva queijos, sucos, kombucha, doce de leite, entre outros. Para ele, é o preço da matéria-prima que acaba influenciando às vezes, como o leite para fazer queijo. “Agora não recebemos mais repasses, está estável. No meio do ano passado, estava bem difícil, pois subiu bastante o preço do leite, estava meio escasso o queijo, tinha pouca quantidade”, comentou.
“O que parece que está difícil também é o poder de compra. Isso não vem de agora, vem de anos. E do último ano pra cá parece que deu uma piorada.” Moradora do São Miguel, Ivone Vieira da Silva, 82, disse ter notado a redução no preço de alguns itens e que sempre prefere optar pelos sem agrotóxicos. “Quando eu posso achar uma feira, vou na feira, por causa dos produtos orgânicos, sucos.
Compras para passar a semana
Para fazer economia e se alimentar bem, uma das alternativas de Ivete Moraes, 48 anos, frequentadora assídua da feira, é comprar o necessário para usar durante a semana. “Para que não estrague, eu compro o que vou consumir na semana”, afirmou. E a preferência é pelos hortifrutis da feira, que é realizada em frente ao condomínio onde ela mora.
“Eu gosto muito porque é fresco, e orgânico é bom”, disse, acrescentando que a economia também é uma importante aliada. “Temos que ter cuidado, mas temos que cuidar também o preço. Com certeza, uma família mais numerosa sempre vai procurar alguma coisa mais em conta.
Os primeiros dias de fevereiro mostraram aumento no valor da cesta básica em São Leopoldo. A pesquisa mensal feita pelo Procon da cidade, e divulgada na última semana, indicou subida de 0,50% no preço médio dos alimentos em comparação a janeiro, com a cesta de menor valor custando R$ 693,43.
De acordo com o levantamento, os itens com maior acréscimo foram o sabão em barra (26%), o leite (18%) e o açúcar (3%). Já os produtos que tiveram maior redução foram o tomate (-54%), a cebola (-43%), e o café (-31%). A pesquisa foi realizada na segunda semana de fevereiro e engloba 27 itens de alimentação, higiene pessoal e limpeza em quantidade para consumo familiar.
Diretora do Procon leopoldense, Neusa Azevedo lembra que o estudo indica os preços praticados na data do levantamento e podem sofrer variações no decorrer do mês devido à disponibilidade de estoque, por exemplo. A pesquisa completa pode ser acessada no site .
Dicas
Aos consumidores, a melhor dica é pesquisar sempre que possível e ficar atento às promoções. Outra opção bastante procurada são as feiras de hortifrutis, que podem ficar na mesma média de preços nos mercados, mas trazem a vantagem de produtos mais saudáveis. Uma delas é no bairro São Miguel.
Expondo hortaliças e legumes da produção que gere ao lado do cunhado, Felipe Dieter, 28 anos, pondera que tentam sempre manter a base de preço. "Talvez tem produtos nossos que estejam um pouco mais caros do que comparados com o mercado, mas é porque são orgânicos e a produção é bem mais complicada. No verão, é bem difícil de lidar, tem muitas perdas", disse, comentando que a família perdeu itens como verduras neste ano, por conta da estiagem.
"Temos um sistema de irrigação, mas se molhamos, o sol é tão quente que começa a apodrecer. É difícil de lidar com isso."
Preferência pelos produtos orgânicos
Expondo há dois anos na feira, Fábio Klein Junges, 36 anos, leva queijos, sucos, kombucha, doce de leite, entre outros. Para ele, é o preço da matéria-prima que acaba influenciando às vezes, como o leite para fazer queijo. “Agora não recebemos mais repasses, está estável. No meio do ano passado, estava bem difícil, pois subiu bastante o preço do leite, estava meio escasso o queijo, tinha pouca quantidade”, comentou.
“O que parece que está difícil também é o poder de compra. Isso não vem de agora, vem de anos. E do último ano pra cá parece que deu uma piorada.” Moradora do São Miguel, Ivone Vieira da Silva, 82, disse ter notado a redução no preço de alguns itens e que sempre prefere optar pelos sem agrotóxicos. “Quando eu posso achar uma feira, vou na feira, por causa dos produtos orgânicos, sucos.
Compras para passar a semana
Para fazer economia e se alimentar bem, uma das alternativas de Ivete Moraes, 48 anos, frequentadora assídua da feira, é comprar o necessário para usar durante a semana. “Para que não estrague, eu compro o que vou consumir na semana”, afirmou. E a preferência é pelos hortifrutis da feira, que é realizada em frente ao condomínio onde ela mora.
“Eu gosto muito porque é fresco, e orgânico é bom”, disse, acrescentando que a economia também é uma importante aliada. “Temos que ter cuidado, mas temos que cuidar também o preço. Com certeza, uma família mais numerosa sempre vai procurar alguma coisa mais em conta.