EDUCAÇÃO
Pequenos alunos voltam às escolinhas conveniadas em São Leopoldo
Educandários reabriram para o ano letivo 2023 nesta quinta-feira (9)
Última atualização: 23/01/2024 11:20
A correria do pega-pega com os amigos na pracinha e as boas risadas ouvidas no espaço indicavam que o local estava novamente cheio de vida. Foi assim, com interação, alegria e muitas brincadeiras que a Escola Comunitária de Educação Infantil Vovó Maria recebeu seus pequenos alunos de volta das férias.
A escolinha, localizada no bairro Rio Branco, foi uma das 43 conveniadas - entre comunitárias e privadas - à rede municipal de São Leopoldo, que iniciou o seu ano letivo nesta quinta-feira. E para tanto, preparou ambientes coloridos, divertidos e atividades interativas para que os pequenos pudessem se sentir em casa.
No total, o educandário conta com 60 alunos, de zero a 3 anos e 11 meses, que ficam em turno integral, das 7h30 às 18 horas. Nem todos retornaram já nesta quinta ao local, pois as famílias ainda estão se organizando, mas a grande maioria já pode voltar. Alguns ainda em horário reduzido, de adaptação, especialmente os bebês, que são a maior parte da vagas novas preenchidas na escolinha neste início de ano.
Adaptação
Apesar das aulas começarem efetivamente na quinta, a entrada na instituição para as famílias já ocorre há mais tempo. "O processo de acolhimento acontece antes disso, quando fazemos as entrevistas, quando estamos em contato com os pais, quando fizemos a matrícula. Estamos desde o dia 1º de fevereiro em processo de entrevista, formação dos professores, organização das salas", explica a diretora da instituição, Jéssica Passos.
Segundo a professora, "falamos muito nos grupos de WhatsApp das turmas, fazendo um trabalho de conscientização, porque as mães chegam com ansiedade, mas temos que respeitar o tempo da criança"."É um processo em que precisamos da paciência das famílias, dos professores e das crianças, que são o principal", complementou.
Muitas brincadeiras e interação com colegas
Durante a chegada na escolinha, os alunos olhavam admirados e com certa timidez para tudo. Enquanto uns ainda estranhavam a nova rotina – o que é natural, principalmente para os bebês –, outros já corriam e brincavam com os coleguinhas. Caso do trio de amigos, Miguel, José e Bernardo, todos de 3 anos, que andava junto em todos os brinquedos da pracinha. A colega Laura, 3, não largava sua “filha” de mão e confessou o que mais gostava: “Dos brinquedos!”. Já Martina, 3, queria mesmo era brincar no balanço feito de pneu.
Presidente da Associação Lar da Criança Vovó Maria, mantenedora da escolinha, Nilton Andrade, e a pedagoga e fundadora do educandário, Maria da Graça Andrade, também participaram da acolhida no retorno dos alunos.
Num dos espaços da escola, um ambiente de convivência, as almofadas e materiais para atividade já estavam prontos para esperar as turmas voltarem da pracinha. “Aqui eles podem ter contato com as coisas da escola, interagir no ambiente da escola novamente”, disse Maria.
Acolhimento
Acompanhando o primeiro dia do ano letivo na escolinha, a assessora pedagógica do Departamento de Tecnologias para Educação (Dinfe/DTE) da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Jaqueline Hansen, destacou a importância do tempo de adaptação, tanto para as crianças, quanto para as famílias. “A gente fala muito no período de acolhimento, que é bem o acolher mesmo, se sentir seguro, conhecer o espaço.
Porque para algumas crianças o espaço da escola é completamente novo, com pessoas diferentes, onde elas precisam criar esse vínculo afetivo”, ponderou. “O acolhimento começa já na entrevista com os pais, que é uma orientação que a gente dá na Secretaria. Oportunizamos isso no calendário escolar, para que eles tivessem esse contato, os professores com as famílias, porque é importante saber as particularidades de cada criança e da família”, acrescentou.
Da mesma forma, Jaqueline destacou que a Assessoria Pedagógica da Smed tem priorizado a parceria com as conveniadas à rede, mantendo uma boa relação de comunicação e diálogo. “E a gente sempre pensa em formações para os professores e gestoras, no início do ano, para que elas também tenham um momento de acolhimento, oportunizado pela Secretaria, para que elas se sintam pertencentes à rede e tenham esse apoio.
Restante da rede volta no dia 23
A rede municipal de São Leopoldo possui 50 escolas – sendo 36 EMEFs, 13 EMEIs e uma escola de artes –, além de 43 conveniadas, que atendem 4.250 crianças, das etapas creche e pré-escola. No total, a cidade possui cerca de 28 mil alunos em escolas municipais. A volta às aulas nas demais instituições da rede ocorre no dia 23 de fevereiro.
A correria do pega-pega com os amigos na pracinha e as boas risadas ouvidas no espaço indicavam que o local estava novamente cheio de vida. Foi assim, com interação, alegria e muitas brincadeiras que a Escola Comunitária de Educação Infantil Vovó Maria recebeu seus pequenos alunos de volta das férias.
A escolinha, localizada no bairro Rio Branco, foi uma das 43 conveniadas - entre comunitárias e privadas - à rede municipal de São Leopoldo, que iniciou o seu ano letivo nesta quinta-feira. E para tanto, preparou ambientes coloridos, divertidos e atividades interativas para que os pequenos pudessem se sentir em casa.
No total, o educandário conta com 60 alunos, de zero a 3 anos e 11 meses, que ficam em turno integral, das 7h30 às 18 horas. Nem todos retornaram já nesta quinta ao local, pois as famílias ainda estão se organizando, mas a grande maioria já pode voltar. Alguns ainda em horário reduzido, de adaptação, especialmente os bebês, que são a maior parte da vagas novas preenchidas na escolinha neste início de ano.
Adaptação
Apesar das aulas começarem efetivamente na quinta, a entrada na instituição para as famílias já ocorre há mais tempo. "O processo de acolhimento acontece antes disso, quando fazemos as entrevistas, quando estamos em contato com os pais, quando fizemos a matrícula. Estamos desde o dia 1º de fevereiro em processo de entrevista, formação dos professores, organização das salas", explica a diretora da instituição, Jéssica Passos.
Segundo a professora, "falamos muito nos grupos de WhatsApp das turmas, fazendo um trabalho de conscientização, porque as mães chegam com ansiedade, mas temos que respeitar o tempo da criança"."É um processo em que precisamos da paciência das famílias, dos professores e das crianças, que são o principal", complementou.
Muitas brincadeiras e interação com colegas
Durante a chegada na escolinha, os alunos olhavam admirados e com certa timidez para tudo. Enquanto uns ainda estranhavam a nova rotina – o que é natural, principalmente para os bebês –, outros já corriam e brincavam com os coleguinhas. Caso do trio de amigos, Miguel, José e Bernardo, todos de 3 anos, que andava junto em todos os brinquedos da pracinha. A colega Laura, 3, não largava sua “filha” de mão e confessou o que mais gostava: “Dos brinquedos!”. Já Martina, 3, queria mesmo era brincar no balanço feito de pneu.
Presidente da Associação Lar da Criança Vovó Maria, mantenedora da escolinha, Nilton Andrade, e a pedagoga e fundadora do educandário, Maria da Graça Andrade, também participaram da acolhida no retorno dos alunos.
Num dos espaços da escola, um ambiente de convivência, as almofadas e materiais para atividade já estavam prontos para esperar as turmas voltarem da pracinha. “Aqui eles podem ter contato com as coisas da escola, interagir no ambiente da escola novamente”, disse Maria.
Acolhimento
Acompanhando o primeiro dia do ano letivo na escolinha, a assessora pedagógica do Departamento de Tecnologias para Educação (Dinfe/DTE) da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Jaqueline Hansen, destacou a importância do tempo de adaptação, tanto para as crianças, quanto para as famílias. “A gente fala muito no período de acolhimento, que é bem o acolher mesmo, se sentir seguro, conhecer o espaço.
Porque para algumas crianças o espaço da escola é completamente novo, com pessoas diferentes, onde elas precisam criar esse vínculo afetivo”, ponderou. “O acolhimento começa já na entrevista com os pais, que é uma orientação que a gente dá na Secretaria. Oportunizamos isso no calendário escolar, para que eles tivessem esse contato, os professores com as famílias, porque é importante saber as particularidades de cada criança e da família”, acrescentou.
Da mesma forma, Jaqueline destacou que a Assessoria Pedagógica da Smed tem priorizado a parceria com as conveniadas à rede, mantendo uma boa relação de comunicação e diálogo. “E a gente sempre pensa em formações para os professores e gestoras, no início do ano, para que elas também tenham um momento de acolhimento, oportunizado pela Secretaria, para que elas se sintam pertencentes à rede e tenham esse apoio.
Restante da rede volta no dia 23
A rede municipal de São Leopoldo possui 50 escolas – sendo 36 EMEFs, 13 EMEIs e uma escola de artes –, além de 43 conveniadas, que atendem 4.250 crianças, das etapas creche e pré-escola. No total, a cidade possui cerca de 28 mil alunos em escolas municipais. A volta às aulas nas demais instituições da rede ocorre no dia 23 de fevereiro.