NESTA MADRUGADA
Pela terceira vez, luz misteriosa é observada por pilotos de voos com destino a Porto Alegre
Relato foi feito na madrugada desta segunda-feira; luz já foi outras duas vezes em um período de 16 dias. Observatório de Taquara também registrou luzes nas nuvens
Última atualização: 20/08/2024 18:07
Pilotos e controladores de voo observaram, pela terceira vez em 16 dias, uma luz considerada estranha no céu. O novo relato aconteceu na madrugada desta segunda-feira (7), pouco depois da meia-noite. Em áudio divulgado, é possível ouvir um dos pilotos informar que avistou "três ou quatro" luzes e que não consegue precisar a altitude e distância delas, mas que estão em direção a Porto Alegre.
As narrações sobre o fenômeno observado circulam pela internet, em vídeos divulgados por perfil que monitora o movimento do Aeroporto Internacional Salgado Filho e a comunicação de quem coordena o movimento das aeronaves com destino à capital gaúcha.
A última vez que a aparição da luz havia sido relatada foi na noite de sexta-feira (4), e a primeira teria sido em 22 de outubro. Os relatos seriam de pilotos de aviões comerciais no trajeto São Paulo-Porto Alegre. Nos conteúdos, é possível ouvir os pilotos falarem em luzes avistadas ao Sul de Porto Alegre em direção a Buenos Aires e que três delas faziam movimentos em espiral.
Registros do Observatório Espacial Heller & Jung
O professor Carlos Fernando Jung, responsável pelo Observatório Espacial Heller & Jung, localizado em Taquara, no Vale do Paranhana, também observou luzes no céu em imagens registradas pelos equipamentos de observação astronômica. De acordo com ele, algo estranho pôde ser visto na direção da Lagoa dos Patos na última sexta-feira (4), por volta das 23h30.
Inicialmente, Jung havia dito que as luzes registradas pelo Observatório, que também estavam na direção de Porto Alegre, poderiam ser reflexos nas nuvens. No entanto, após investigar os registros, ele afirmou não ter identificado o que aparece nas imagens. "Considerei reflexão da luz em camadas superiores de nuvens", disse. Quanto a hipóteses que possam justificar esse acontecimento, ele comentou que "sem ver imagens que os pilotos possam ter gravado, não é possível analisar e concluir algo".
O professor também afirma não ter como confirmar se as luzes vista pelos pilotos é a mesma registrada pelo Observatório, já que os áudios não têm uma descrição melhor sobre as luzes.