REGIÃO
Pedágio na RS-118 será tema de audiência pública hoje em Esteio
Debate ocorre a partir das 19 horas, na Câmara de Vereadores
Última atualização: 04/03/2024 17:19
A Câmara de Vereadores de Esteio recebe nesta quarta-feira (19) audiência pública sobre o impacto da instalação de um pedágio na rodovia RS-118. O evento ocorre às 19 horas, no plenário (Rua 24 de Agosto, 535, Centro). A iniciativa é da Frente Parlamentar de Obras Viárias do Legislativo de Esteio, integrada pelos vereadores Leonardo Dahmer, Fernanda Fernandes e Gilmar Rinaldi e contará com a participação do coordenador do Movimento RS-118 Sem Pedágio, o empresário Darcy Luiz Zottis Filho, que fará apresentação sobre o debate.
"Essa era uma questão que para nós estava vencida. Tínhamos entendido que estava superada, inclusive porque o governador se comprometeu, assinou um documento. E agora voltou ao tema, nesse sistema free flow, que é uma espécie de pórtico, em que o carro passa por baixo e um dispositivo o identifica e faz a cobrança. Ou seja, vai ser cobrado da mesma forma, free flow é apenas um sistema de cobrança de pedágio. Estão com outro termo, ainda novo, pouco usado, mas nada mais é que uma forma de cobrança", reiterou o coordenador, justificando porque o sistema não se aplicaria na região.
"Eles querem cobrar por quilômetro rodado. O governo vai construir um pórtico a cada 500 metros para fazer essa cobrança? Não vai. Mas a 118 é rodovia urbana, de tráfego diário, doméstico e pendular. E usada para trajetos curtos. Então não há como pedagiar, nem com cobrança free flow."
Impactos para toda região
O empresário também destacou que o pedágio vai impactar toda a região metropolitana. “Teremos um impacto negativo na região como um todo, especialmente onde a 118 já está duplicada e empresas estão se instalando pois é ali que o governo alega a possibilidade de colocar o pórtico. Governador já disse que não haverá pórtico no trecho não duplicado pois ali temos os municípios mais pobres do Estado, Alvorada em último e Viamão 10 posições acima”, lembrou.
“As empresas novas, que se instalaram há pouco nessas cidades pela logística facilitada depois da duplicação da RS-118, vão avaliar se mantém investimentos nos municípios, e novas não se instalarão”, acrescentou Zottis Filho. O coordenador citou ainda que a pauta tem grande apoio na região.
“Temos o apoio da Granpal, dos prefeitos, de todas as Câmaras de Vereadores e de todas as Associações Comerciais e Industriais dos municípios da região, e até do Vale do Sinos, que não são diretamente atingidos, mas sabem do impacto que isso pode gerar para toda a região.
A Câmara de Vereadores de Esteio recebe nesta quarta-feira (19) audiência pública sobre o impacto da instalação de um pedágio na rodovia RS-118. O evento ocorre às 19 horas, no plenário (Rua 24 de Agosto, 535, Centro). A iniciativa é da Frente Parlamentar de Obras Viárias do Legislativo de Esteio, integrada pelos vereadores Leonardo Dahmer, Fernanda Fernandes e Gilmar Rinaldi e contará com a participação do coordenador do Movimento RS-118 Sem Pedágio, o empresário Darcy Luiz Zottis Filho, que fará apresentação sobre o debate.
"Essa era uma questão que para nós estava vencida. Tínhamos entendido que estava superada, inclusive porque o governador se comprometeu, assinou um documento. E agora voltou ao tema, nesse sistema free flow, que é uma espécie de pórtico, em que o carro passa por baixo e um dispositivo o identifica e faz a cobrança. Ou seja, vai ser cobrado da mesma forma, free flow é apenas um sistema de cobrança de pedágio. Estão com outro termo, ainda novo, pouco usado, mas nada mais é que uma forma de cobrança", reiterou o coordenador, justificando porque o sistema não se aplicaria na região.
"Eles querem cobrar por quilômetro rodado. O governo vai construir um pórtico a cada 500 metros para fazer essa cobrança? Não vai. Mas a 118 é rodovia urbana, de tráfego diário, doméstico e pendular. E usada para trajetos curtos. Então não há como pedagiar, nem com cobrança free flow."
Impactos para toda região
O empresário também destacou que o pedágio vai impactar toda a região metropolitana. “Teremos um impacto negativo na região como um todo, especialmente onde a 118 já está duplicada e empresas estão se instalando pois é ali que o governo alega a possibilidade de colocar o pórtico. Governador já disse que não haverá pórtico no trecho não duplicado pois ali temos os municípios mais pobres do Estado, Alvorada em último e Viamão 10 posições acima”, lembrou.
“As empresas novas, que se instalaram há pouco nessas cidades pela logística facilitada depois da duplicação da RS-118, vão avaliar se mantém investimentos nos municípios, e novas não se instalarão”, acrescentou Zottis Filho. O coordenador citou ainda que a pauta tem grande apoio na região.
“Temos o apoio da Granpal, dos prefeitos, de todas as Câmaras de Vereadores e de todas as Associações Comerciais e Industriais dos municípios da região, e até do Vale do Sinos, que não são diretamente atingidos, mas sabem do impacto que isso pode gerar para toda a região.