O furacão Milton, que atingiu a costa leste do estado da Flórida na noite de quarta-feira (9) e nas primeiras horas desta quinta-feira (10), deixou pelo o menos dez pessoas mortas, segundo autoridades dos Estados Unidos.
Na cidade em que o leopoldense Maurício Einsweiler, 37, estava abrigado com a família, em Fort Myers, ruas ficaram alagadas e a força do vento causou destruição. Em contato com a reportagem na quarta, o gaúcho contou que precisou sair de Cape Coral, cidade que mora há oito anos com a família por conta dos alertas de evacuação.
No início da tarde desta quinta-feira (10), após a passagem do furacão, Einsweiler relatou que conseguiu ir para a casa, na cidade vizinha, para conferir os estragos causados pelo fenômeno.
Durante a passagem do furacão, ele conta que chegou a faltar luz na residência dele e onde estava abrigado. Por conta dos alertas que haviam para a região, ele afirma que estava preparado para estragos maiores. Enquanto o fenômeno atingia a Flórida, ele relata que viveu momentos de tensão. “Era impossível dormir. A noite foi bem tensa. O barulho do vento era assustador, parecia que a casa ia levantar do chão. Davam umas rajadas muito fortes. O pico do furacão foi das 23 horas até umas 4 horas”, afirma Einsweiler.
Na manhã desta quinta-feira (10), apesar das chuvas e ventos que atingiram Cape Coral e Fort Myers, o dia amanheceu com sol. “Nem parece que passou um furacão ontem”, completa Einsweiler.
Diante de tudo o que estava previsto e o que aconteceu, só temos que levantar as mãos para o céu e agradecer a Deus”, diz.
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