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Menina de 7 anos denuncia padrasto por abuso sexual e homem tenta fugir para a casa dos pais em Lindolfo Collor

Criança contou à mãe que foi abusada sexualmente pelo padrasto na noite desta quarta-feira

Publicado em: 28/12/2023 16:53
Última atualização: 28/12/2023 17:09
Mais um caso de estupro foi registrado na região. Depois do caso do avô que estuprou a neta em Presidente Lucena, desta vez, um homem foi denunciado pela enteada em Lindolfo Collor. O caso mais recente foi registrado por volta das 23 horas desta quarta-feira (27).

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Quartel da Brigada Militar de Lindolfo Collor Foto: Reprodução/Google Maps
Cansada de ser abusada sexualmente pelo padrasto, uma menina de 7 anos denunciou o agressor à mãe. A vítima relatou que o homem, de 26 anos, passou a mão em seu corpo e mostrou seus órgãos genitais diversas vezes. O último episódio ocorreu justamente na noite de quarta, horas antes de a menina contar os abusos à mãe. A mulher chegou a tirar satisfação com o homem, com quem mantinha um relacionamento há seis anos e com quem tem outros dois filhos. Pressionado, o acusado fugiu do local antes da chegada da Brigada Militar. Após ouvir os relatos da mãe, brigadianos encontraram o suspeito na casa dos pais, no Centro de Lindolfo Collor. Ele foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo.

Mãe pede medida protetiva com base na Lei Henry Borel

A mãe pediu medida protetiva com base Lei Henry Borel, sancionada em maio de 2022, que estabelece mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra crianças e adolescentes. Com isso, o padrasto foi afastado imediatamente da casa onde vivia com a companheira, e está proibido de se aproximar da mulher, da enteada de 7 anos e dos filhos. Ele foi autuado em flagrante. A lei foi criada após a morte de Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021. Conforme a denúncia, o menino foi morto no apartamento onde a mãe dele morava com o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Exames de necropsia mostraram que Henry Borel tinha 23 lesões no corpo e morreu por ação contundente e laceração hepática. A suspeita é de que o menino tenha sido espancado.

Canais de denúncia

  • Disque-denúncia 0800 510 2828
  • Disque 100 – Vítimas ou testemunhas de violações de direitos de crianças e adolescentes podem efetuar a denúncia através do Disque 100, serviço do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A ligação é gratuita, funciona 24 horas e pode ser feita de qualquer parte do Brasil, todos os dias da semana. Também é possível realizar a denúncia pelo site. Nos dois casos há a possibilidade do anonimato.
  • Conselho Tutelar – Deve ser acionado nos casos de violência, inclusive por familiares, de ameaça ou humilhação por agentes públicos, e de atendimento médico negado. O Conselho Tutelar é um dos órgãos de proteção e também recebe denúncias de violações dos direitos das crianças e adolescentes.
  • Disque 180 – Em casos de violência contra mulheres e meninas, seja violência psicológica, física, sexual causada por pais, irmãos, filhos ou qualquer pessoa. O serviço é gratuito e anônimo.
  • Polícias – A Polícia Militar deve ser acionada em casos de necessidade imediata ou de socorro rápido. O número 190 recebe ligações de forma gratuita em todo o território nacional. Também é possível acionar as Delegacias Especializadas de Proteção à Criança e ao Adolescente.
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