JUSTIÇA
Padrasto que matou enteado a tiros em Rolante é condenado a 21 anos de prisão
Jovem de 19 anos foi assassinado no pátio de casa, no bairro Santo Antônio, em abril do ano passado
Última atualização: 02/02/2024 15:37
O padrasto do jovem Alã da Silva Machado, assassinado em abril do ano passado, foi condenado a 21 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado em regime inicialmente fechado. Roni Djeison Puchoski matou o enteado de 19 anos a tiros no pátio de casa, no bairro Santo Antônio, em Rolante, no Vale do Paranhana. O júri ocorreu em Taquara na sexta-feira (10).
De acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), na noite do dia 16 de abril de 2022, por volta de 22h30, Roni parou o veículo que conduzia em frente à residência onde a vítima jantava com amigos e familiares e começou a discutir porque um carro estaria obstruindo sua passagem na via. Na sequência, chamou o enteado para que se aproximasse do veículo. Quando a vítima estava indo na sua direção, o réu sacou uma arma de fogo e efetuou disparos contra ela. Conforme o laudo da necropsia, Alã morreu de hemorragia interna consequente aos ferimentos em órgãos e estruturas vitais.
Conforme a promotora de Justiça Cristina Schmitt Rosa, o crime foi cometido por motivo fútil, motivado pela discussão. Ela destaca ainda que "o crime foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, uma vez que o denunciado chamou a vítima para que se aproximasse do carro quando, de inopino, surpreendeu-a com disparos de arma de fogo, minimizando a possibilidade de que fosse oferecida resistência".